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21/09/2005
-
16h04
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Os líderes dos partidos de oposição ao governo na Câmara vão se reunir no final da tarde desta quarta-feira, após a provável renúncia do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) da presidência da Casa para tentar encontrar um nome de consenso para a sucessão.
Segundo o líder do PDT na Câmara, deputado Severiano Alves (BA), o chamado bloco independente, formado por PDT, PPS e PV, não aceita qualquer nome indicado pela bancada petista. O bloco está dividido, conforme afirmou, entre o deputado Michel Temer (PMDB-SP) e o deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL).
"O bloco independente, formado pelo PDT, PPS, PV e mais o Prona, apesar de informal é afinado. Nós estamos construindo um apoio conjunto. Pensamos inicialmente na idéia de lançar um candidato, mas este candidato teria que ter nome de consenso, e não encontramos este nome. Por isto vamos decidir um apoio a um nome, que pode ser o do deputado Michel Temer ou do Nonô", explicou Severiano. O líder do PDT disse ainda que não descarta um terceiro nome, desde que não seja do PT.
"Um nome do PT está descartado. Até porque o PT já admite que não pode entrar neste jogo, porque levaria desvantagem. É uma eleição de transição e o PT não teria condições de agregar votos a seu favor", avaliou Severiano.
Um terceiro nome que seria bem visto pelo bloco independente é o do relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Severiano não descartou o nome lançado nesta quarta-feira pela liderança do PP, do deputado Francisco Dornelles (RJ), mas já afirmou que vê com restrições o nome do corregedor da Casa, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), que também foi cotado para substituir Severino Cavalcanti. "Ciro Nogueira tem o problema da sua vinculação com o Severino", afirmou ele.
PFL não veta PT
Já o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que seu partido não faz qualquer veto a nenhum nome dos que estão colocados para substituir Severino, nem mesmo ao de um deputado petista.
Maia afirmou que somente após a reunião das oposições será definido o nome do PFL e negou que o partido esteja encampando oficialmente a candidatura de Nonô. O líder pefelista lembrou que, caso o primeiro vice-presidente seja eleito para substituir Severino, vai abrir outro cargo na Mesa, o que gerará uma nova eleição.
"Estamos dispostos a negociar tudo. Se o Nonô for eleito, podemos escolher um outro nome de consenso para a primeira vice-presidência. Mas como eu já disse, ainda não temos um nome para a presidência. Estamos conversando com a bancada, com as lideranças dos outros partidos. Queremos primeiro uma unanimidade nas oposições", afirmou Maia.
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da Folha Online, em Brasília
Os líderes dos partidos de oposição ao governo na Câmara vão se reunir no final da tarde desta quarta-feira, após a provável renúncia do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) da presidência da Casa para tentar encontrar um nome de consenso para a sucessão.
Segundo o líder do PDT na Câmara, deputado Severiano Alves (BA), o chamado bloco independente, formado por PDT, PPS e PV, não aceita qualquer nome indicado pela bancada petista. O bloco está dividido, conforme afirmou, entre o deputado Michel Temer (PMDB-SP) e o deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL).
"O bloco independente, formado pelo PDT, PPS, PV e mais o Prona, apesar de informal é afinado. Nós estamos construindo um apoio conjunto. Pensamos inicialmente na idéia de lançar um candidato, mas este candidato teria que ter nome de consenso, e não encontramos este nome. Por isto vamos decidir um apoio a um nome, que pode ser o do deputado Michel Temer ou do Nonô", explicou Severiano. O líder do PDT disse ainda que não descarta um terceiro nome, desde que não seja do PT.
"Um nome do PT está descartado. Até porque o PT já admite que não pode entrar neste jogo, porque levaria desvantagem. É uma eleição de transição e o PT não teria condições de agregar votos a seu favor", avaliou Severiano.
Um terceiro nome que seria bem visto pelo bloco independente é o do relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Severiano não descartou o nome lançado nesta quarta-feira pela liderança do PP, do deputado Francisco Dornelles (RJ), mas já afirmou que vê com restrições o nome do corregedor da Casa, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), que também foi cotado para substituir Severino Cavalcanti. "Ciro Nogueira tem o problema da sua vinculação com o Severino", afirmou ele.
PFL não veta PT
Já o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que seu partido não faz qualquer veto a nenhum nome dos que estão colocados para substituir Severino, nem mesmo ao de um deputado petista.
Maia afirmou que somente após a reunião das oposições será definido o nome do PFL e negou que o partido esteja encampando oficialmente a candidatura de Nonô. O líder pefelista lembrou que, caso o primeiro vice-presidente seja eleito para substituir Severino, vai abrir outro cargo na Mesa, o que gerará uma nova eleição.
"Estamos dispostos a negociar tudo. Se o Nonô for eleito, podemos escolher um outro nome de consenso para a primeira vice-presidência. Mas como eu já disse, ainda não temos um nome para a presidência. Estamos conversando com a bancada, com as lideranças dos outros partidos. Queremos primeiro uma unanimidade nas oposições", afirmou Maia.
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