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28/09/2005
-
12h35
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), candidato da oposição à presidência da Câmara, afirmou em seu discurso no plenário que a eleição de um presidente "chapa-branca" será prejudicial para a Casa solucionar a crise enfrentada pelo Legislativo com as denúncias de corrupção envolvendo parlamentares.
"Sou oposição. Não me furto a esta palavra. Só os mongóis, só os descerebrados para entender que o consenso só pode se fazer no governo", afirmou. "Será que é conveniente mantermos esse status quo? Acho que não", disse.
O deputado, embora se afirme como um "duro opositor" ao governo, já declarou que não colocaria em votação o processo de impedimento do presidente Lula. Ele conta com o apoio de seu próprio partido, do PSDB, do Prona. Ontem, ele conseguiu o apoio do PPS, do PDT e do PV, que juntos somam 37 parlamentares.
Nonô fez uma rápida biografia de sua carreira política, com passagens pela Assembléia Constituinte e pelo Conselho de Ética, dizendo ser o "candidato natural" à sucessão de Severino. Disse que a Casa precisa superar rapidamente seus problemas, citando a questão da cassação dos deputados, que terão "um direito de defesa ampla, geral e irrestrita".
O parlamentar também agradeceu o deputado Michel Temer (PMDB-SP), que retirou sua candidatura para apoiá-lo, dizendo que teve um "gesto de generosidade e grandeza". Para os deputados, afirmou que vai manter o rodízio de viagens internacionais instituído pelo ex-presidente Severino Cavalcanti (PP-PE).
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Vitória de candidato "chapa-branca" prejudicará Câmara, diz Nonô
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O deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), candidato da oposição à presidência da Câmara, afirmou em seu discurso no plenário que a eleição de um presidente "chapa-branca" será prejudicial para a Casa solucionar a crise enfrentada pelo Legislativo com as denúncias de corrupção envolvendo parlamentares.
"Sou oposição. Não me furto a esta palavra. Só os mongóis, só os descerebrados para entender que o consenso só pode se fazer no governo", afirmou. "Será que é conveniente mantermos esse status quo? Acho que não", disse.
O deputado, embora se afirme como um "duro opositor" ao governo, já declarou que não colocaria em votação o processo de impedimento do presidente Lula. Ele conta com o apoio de seu próprio partido, do PSDB, do Prona. Ontem, ele conseguiu o apoio do PPS, do PDT e do PV, que juntos somam 37 parlamentares.
Nonô fez uma rápida biografia de sua carreira política, com passagens pela Assembléia Constituinte e pelo Conselho de Ética, dizendo ser o "candidato natural" à sucessão de Severino. Disse que a Casa precisa superar rapidamente seus problemas, citando a questão da cassação dos deputados, que terão "um direito de defesa ampla, geral e irrestrita".
O parlamentar também agradeceu o deputado Michel Temer (PMDB-SP), que retirou sua candidatura para apoiá-lo, dizendo que teve um "gesto de generosidade e grandeza". Para os deputados, afirmou que vai manter o rodízio de viagens internacionais instituído pelo ex-presidente Severino Cavalcanti (PP-PE).
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