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28/09/2005 - 21h52

Oposição questiona métodos de governo para eleger Aldo

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Depois da eleição do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) para a presidência da Câmara, integrantes da oposição questionaram os métodos utilizados pelo governo para vencer a disputa.

Na disputa com o oposicionista José Thomaz Nonô (PFL-AL), Aldo venceu por 258 a 243 votos.

O líder do do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), que recentemente avaliou como "suicídio político" a escolha de Aldo para disputar o cargo, disse hoje que ele venceu com a ajuda de deputados que são alvos de processo de cassação por quebra de decoro.

"A diferença entre o Aldo e o Nonô é menor do que o número de deputados sujeitos a cassação", disse o tucano, acrescentando que o presidente da Câmara eleito recebeu votos de pessoas que não tem "autoridade moral".

Em resposta, o deputado José Dirceu (PT-SP) disse que Goldman é um "mau perdedor". "Ele é perdedor, é um mau perdedor. Assim ele ofende a Casa e mostra que é um mau perdedor. Ele tem um passado stalinista, antidemocrático", declarou.

Nonô também criticou as negociações do governo. "O governo jogou o que tinha e o que não tinha. Vamos ver o que [o governo jogou] amanhã", referindo a possíveis concessões que o governo teria feito para conseguir eleger Aldo. "Só posso desejar que ele receba o espírito da Câmara. Que ele seja o presidente que eu queria ser."

Segundo o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), os processos de cassação andam independente de quem esta na presidência da Casa. "O processo continua, qualquer que seja o presidente."

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