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29/09/2005
-
12h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Correios recebeu um documento que comprova que a tese de que Marcos Valério Fernandes de Souza fez empréstimos de R$ 55 milhões ao PT é falsa. Há confirmação de que o empresário fez contratos com os bancos, mas não há qualquer apontamento que mostre a transferência de recursos para o PT.
A versão foi montada em conjunto pelo empresário e pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares na tentativa de explicar os repasses de recursos para parlamentares e diretórios regionais do PT.
A contabilidade das empresas SMPB e DNA, de Marcos Valério, de 2003, 2004 e 2005, apreendida pela Polícia Federal, não aponta os empréstimos. O sub-relator da CPI dos Correios, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse ter informações de que Valério já pediu a correção dos documentos contábeis.
Porém, se a mudança for feita, o deputado adianta que Valério incorrerá em crime. "Ele vai ser vítima da sua esperteza", disse. Se a alteração for feita e o contador das empresas, Marco Aurélio Prata, incluir os dados dos empréstimos, estará configurada uma espécie de agiotagem na opinião de Fruet.
"Se ele retificar, será fraude contra o sistema financeiro porque ele, como empresa, não pode emprestar dinheiro", afirmou.
A tese que prevalece nas investigações da CPI diz que os empréstimos camuflavam o repasse de dinheiro público pelos contratos que Valério tinha com estatais para o PT. Desde já, o deputado diz haver indícios de crime de corrupção, contra o sistema financeiro e falsidade ideológica.
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Correios recebeu um documento que comprova que a tese de que Marcos Valério Fernandes de Souza fez empréstimos de R$ 55 milhões ao PT é falsa. Há confirmação de que o empresário fez contratos com os bancos, mas não há qualquer apontamento que mostre a transferência de recursos para o PT.
A versão foi montada em conjunto pelo empresário e pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares na tentativa de explicar os repasses de recursos para parlamentares e diretórios regionais do PT.
A contabilidade das empresas SMPB e DNA, de Marcos Valério, de 2003, 2004 e 2005, apreendida pela Polícia Federal, não aponta os empréstimos. O sub-relator da CPI dos Correios, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse ter informações de que Valério já pediu a correção dos documentos contábeis.
Porém, se a mudança for feita, o deputado adianta que Valério incorrerá em crime. "Ele vai ser vítima da sua esperteza", disse. Se a alteração for feita e o contador das empresas, Marco Aurélio Prata, incluir os dados dos empréstimos, estará configurada uma espécie de agiotagem na opinião de Fruet.
"Se ele retificar, será fraude contra o sistema financeiro porque ele, como empresa, não pode emprestar dinheiro", afirmou.
A tese que prevalece nas investigações da CPI diz que os empréstimos camuflavam o repasse de dinheiro público pelos contratos que Valério tinha com estatais para o PT. Desde já, o deputado diz haver indícios de crime de corrupção, contra o sistema financeiro e falsidade ideológica.
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