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29/09/2005
-
18h55
da Folha Online
O MPF (Ministério Público Federal) apreendeu nesta quarta-feira o passaporte de Sylvia Lutfalla Maluf, mulher do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf. O nome dela configura num dos processos do marido que apura o envio ilegal de remessas de dinheiro ao exterior.
A ex-primeira-dama paulistana estava impedida de viajar desde julho, quando o pedido de apreensão de seu passaporte foi feito pela juíza da 2ª Vara Criminal paulista, Silvia Maria Rocha. Mas por causa dos trâmites legais e pela juíza ter retornado de férias somente essa semana, o mandado foi expedido na última terça-feira.
O documento foi entregue, segundo a assessoria da Justiça Federal, por meio do advogado de defesa de Sylvia, José Roberto Leal --o mesmo de Maluf-- e deve permanecer nos cofres do MPF até o término do processo.
Acusada de lavagem de dinheiro, Sylvia teve seu nome citado no inquérito instaurado, inicialmente, pelo Ministério Público Estadual, em setembro de 2001.
Denúncias feitas por autoridades de Jersey --paraíso fiscal no canal da Mancha-- davam conta de que existiam depósitos ilegais de cerca de US$ 200 milhões em nome de Maluf, Sylvia, dos filhos Flávio, Lígia, Lina e Octávio e em nome de Jacqueline, mulher de Flávio.
Na época, Maluf negou ter dinheiro em Jersey ou em qualquer outro paraíso fiscal do mundo, mas o processo foi encaminhado ao Ministério Público Federal, por ser constatado lavagem de dinheiro.
Sylvia e Maluf têm interrogatórios marcados com o procurador Rodrigo de Grandis, sobre esse processo, no dia 03 de dezembro.
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MPF apreende passaporte de mulher de Maluf
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A ex-primeira-dama paulistana estava impedida de viajar desde julho, quando o pedido de apreensão de seu passaporte foi feito pela juíza da 2ª Vara Criminal paulista, Silvia Maria Rocha. Mas por causa dos trâmites legais e pela juíza ter retornado de férias somente essa semana, o mandado foi expedido na última terça-feira.
O documento foi entregue, segundo a assessoria da Justiça Federal, por meio do advogado de defesa de Sylvia, José Roberto Leal --o mesmo de Maluf-- e deve permanecer nos cofres do MPF até o término do processo.
Acusada de lavagem de dinheiro, Sylvia teve seu nome citado no inquérito instaurado, inicialmente, pelo Ministério Público Estadual, em setembro de 2001.
Denúncias feitas por autoridades de Jersey --paraíso fiscal no canal da Mancha-- davam conta de que existiam depósitos ilegais de cerca de US$ 200 milhões em nome de Maluf, Sylvia, dos filhos Flávio, Lígia, Lina e Octávio e em nome de Jacqueline, mulher de Flávio.
Na época, Maluf negou ter dinheiro em Jersey ou em qualquer outro paraíso fiscal do mundo, mas o processo foi encaminhado ao Ministério Público Federal, por ser constatado lavagem de dinheiro.
Sylvia e Maluf têm interrogatórios marcados com o procurador Rodrigo de Grandis, sobre esse processo, no dia 03 de dezembro.
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