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06/10/2005
-
19h32
LÚCIA BAKOS
da Folha Online
O deputado Josias Quintal (PSB-RJ), relator do processo contra Romeu Queiroz (PTB-MG) no Conselho de Ética da Câmara, afirmou nesta quinta-feira que aguarda do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) os balancetes de políticos mineiros que teriam sido beneficiados pelo esquema do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para encerrar a instrução (investigação) do processo.
Queiroz é um dos deputados citados no relatório parcial das CPIs dos Correios e do Mensalão acusado de ter sido beneficiado dos saques das contas de Valério.
Hoje, em seu depoimento, Queiroz afirmou que R$ 102,8 mil dos saques foram uma doação da Usiminas, por intermédio do sócio do empresário na SMPB, Cristiano Paz.
Os recursos teriam sido repassados para as campanhas em 20 municípios mineiros. Como prova, o deputado apresentou os recibos de transferências dos recursos.
Com os balancetes do TSE desses políticos mineiros, o relator espera confirmar ou não se esses recursos foram mesmo utilizados para campanhas eleitorais.
"O processo está em curso, temos alguns documentos que faltam ser analisados, mas o relatório ficará pronto o mais rápido possível", disse Quintal.
Ao encerrar as investigações, Quintal terá o prazo de cinco sessões para colocar o processo no plenário. A partir daí, a pauta de votações da Câmara ficará trancada até a votação do referido processo --a única exceção é para matérias de urgência constitucional.
Nem um centavo no bolso
Queiroz reafirmou em seu depoimento de hoje no Conselho o que já havia dito --por escrito-- à CPI dos Correios. Confirmou os saques de R$ 102,8 mil e de R$ 350 mil -- que teriam sido uma doação do PT ao PTB-- das contas da SMPB.
Entretanto, disse que os recursos foram recebidos por seus assessores --o coordenador do PTB em Minas Gerais, José Hertz Cardoso e pelo ex-assessor Paulo Leite Nunes.
"Desde o início disse que não coloquei um centavo no bolso. Só falei a verdade. A única convicção que tenho é de que se o Conselho for justo irá me absolver, porque não cometi qualquer crime, não usei dinheiro público, nem caixa dois", disse Queiroz.
O processo que pede a cassação de Queiroz foi aberto pelo PL. A legenda entendeu que o deputado mineiro seria uma das pessoas favorecidas pelo esquema do "mensalão".
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O deputado Josias Quintal (PSB-RJ), relator do processo contra Romeu Queiroz (PTB-MG) no Conselho de Ética da Câmara, afirmou nesta quinta-feira que aguarda do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) os balancetes de políticos mineiros que teriam sido beneficiados pelo esquema do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para encerrar a instrução (investigação) do processo.
Queiroz é um dos deputados citados no relatório parcial das CPIs dos Correios e do Mensalão acusado de ter sido beneficiado dos saques das contas de Valério.
Hoje, em seu depoimento, Queiroz afirmou que R$ 102,8 mil dos saques foram uma doação da Usiminas, por intermédio do sócio do empresário na SMPB, Cristiano Paz.
Os recursos teriam sido repassados para as campanhas em 20 municípios mineiros. Como prova, o deputado apresentou os recibos de transferências dos recursos.
Com os balancetes do TSE desses políticos mineiros, o relator espera confirmar ou não se esses recursos foram mesmo utilizados para campanhas eleitorais.
"O processo está em curso, temos alguns documentos que faltam ser analisados, mas o relatório ficará pronto o mais rápido possível", disse Quintal.
Ao encerrar as investigações, Quintal terá o prazo de cinco sessões para colocar o processo no plenário. A partir daí, a pauta de votações da Câmara ficará trancada até a votação do referido processo --a única exceção é para matérias de urgência constitucional.
Nem um centavo no bolso
Queiroz reafirmou em seu depoimento de hoje no Conselho o que já havia dito --por escrito-- à CPI dos Correios. Confirmou os saques de R$ 102,8 mil e de R$ 350 mil -- que teriam sido uma doação do PT ao PTB-- das contas da SMPB.
Entretanto, disse que os recursos foram recebidos por seus assessores --o coordenador do PTB em Minas Gerais, José Hertz Cardoso e pelo ex-assessor Paulo Leite Nunes.
"Desde o início disse que não coloquei um centavo no bolso. Só falei a verdade. A única convicção que tenho é de que se o Conselho for justo irá me absolver, porque não cometi qualquer crime, não usei dinheiro público, nem caixa dois", disse Queiroz.
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