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20/10/2005
-
19h19
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Um dos advogados de Paulo Maluf, Ricardo Tosto, afirmou na noite desta quinta-feira que deve entrar amanhã com uma petição na 4ª Vara da Fazenda Pública para extinguir o processo contra seu cliente. Segundo ele, o processo está baseado em documentos ilegais.
O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu hoje pedido de liminar com habeas corpus para Maluf e seu filho Flávio e determinou a imediata soltura dos dois.
Ambos se encontram presos na superintendência da Polícia Federal, na capital paulista, desde o dia 10 de setembro, acusados de crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.
Ao comentar a decisão do STF, Tosto afirmou que entendeu que o julgamento foi sobre o mérito do processo, o que em tese impediria novos recursos contra os Maluf. "Na área civil, amanhã nós vamos entrar com uma petição para retirar todos os documentos, que são ilegais, que não poderiam constar dos autos", afirmou o advogado.
Segundo ele, o processo na área civil tem base nos documentos da Suíça. "Se o Ministério Público não cumpriu com o acordo Brasil-Suíça, o documento não tem valor. Se ele não tem valor, o processo é ilegal."
Emocionados
O advogado afirmou que o ex-prefeito e seu filho ficaram emocionados com a notícia da liberdade. Segundo ele, cada um deve seguir para a própria casa.
Tosto disse ainda que eles não devem passar pelo IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e negou que esteja prevista alguma comemoração em família.
Ainda segundo o advogado, Maluf e seu filho não devem falar com a imprensa e vão, em primeiro lugar, cuidar da saúde.
Ao chegar na Polícia Federal, a mulher de Flávio, Jacqueline, afirmou que seu marido será solto por obra de Deus e que ontem rezou por sua liberdade.
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Advogado vai entrar com petição para extinguir processo contra Maluf
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da Folha Online
Um dos advogados de Paulo Maluf, Ricardo Tosto, afirmou na noite desta quinta-feira que deve entrar amanhã com uma petição na 4ª Vara da Fazenda Pública para extinguir o processo contra seu cliente. Segundo ele, o processo está baseado em documentos ilegais.
O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu hoje pedido de liminar com habeas corpus para Maluf e seu filho Flávio e determinou a imediata soltura dos dois.
Ambos se encontram presos na superintendência da Polícia Federal, na capital paulista, desde o dia 10 de setembro, acusados de crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.
Ao comentar a decisão do STF, Tosto afirmou que entendeu que o julgamento foi sobre o mérito do processo, o que em tese impediria novos recursos contra os Maluf. "Na área civil, amanhã nós vamos entrar com uma petição para retirar todos os documentos, que são ilegais, que não poderiam constar dos autos", afirmou o advogado.
Segundo ele, o processo na área civil tem base nos documentos da Suíça. "Se o Ministério Público não cumpriu com o acordo Brasil-Suíça, o documento não tem valor. Se ele não tem valor, o processo é ilegal."
Emocionados
O advogado afirmou que o ex-prefeito e seu filho ficaram emocionados com a notícia da liberdade. Segundo ele, cada um deve seguir para a própria casa.
Tosto disse ainda que eles não devem passar pelo IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e negou que esteja prevista alguma comemoração em família.
Ainda segundo o advogado, Maluf e seu filho não devem falar com a imprensa e vão, em primeiro lugar, cuidar da saúde.
Ao chegar na Polícia Federal, a mulher de Flávio, Jacqueline, afirmou que seu marido será solto por obra de Deus e que ontem rezou por sua liberdade.
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