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11/11/2005
-
01h05
FELIPE NEVES
da Folha Online
O governo conseguiu, pouco antes da meia-noite desta quinta-feira, derrubar a prorrogação da CPI dos Correios. Para que a comissão continuasse em vigor até abril de 2006, eram necessárias 171 assinaturas de deputados no requerimento. Uma manobra da base governista fez com que 67 retirassem o pedido. A oposição ainda lutou, mas, no fim das contas, o número de assinaturas ficou em 170.
A decisão, no entanto, só será ratificada nesta sexta-feira, quando haverá uma conferência para confirmar a originalidade de todas assinaturas. Sem a prorrogação, CPI deve terminar em 11 de dezembro.
A estratégia do governo foi esperar até os últimos instantes para apresentar os pedidos de retirada de assinaturas, para não dar tempo para a oposição reverter a situação. Pela manhã, a contagem oficial apontava 218 assinaturas de deputados e 32 de senadores. Eram necessárias as assinaturas de 171 deputados (um terço do total de deputados) e de 27 senadores (um terço do total de senadores).
Pela regra, apesar de lido o requerimento de prorrogação em sessão do Congresso Nacional, o governo poderia, até a meia-noite, promover a retirada de assinaturas de parlamentares para derrubar o requerimento.
O governo venceu a batalha, mas não a guerra, já que, até a data de conclusão dos trabalhos da comissão, a oposição poderá apresentar novos requerimentos de prorrogação.
Com Agência Brasil
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da Folha Online
O governo conseguiu, pouco antes da meia-noite desta quinta-feira, derrubar a prorrogação da CPI dos Correios. Para que a comissão continuasse em vigor até abril de 2006, eram necessárias 171 assinaturas de deputados no requerimento. Uma manobra da base governista fez com que 67 retirassem o pedido. A oposição ainda lutou, mas, no fim das contas, o número de assinaturas ficou em 170.
A decisão, no entanto, só será ratificada nesta sexta-feira, quando haverá uma conferência para confirmar a originalidade de todas assinaturas. Sem a prorrogação, CPI deve terminar em 11 de dezembro.
A estratégia do governo foi esperar até os últimos instantes para apresentar os pedidos de retirada de assinaturas, para não dar tempo para a oposição reverter a situação. Pela manhã, a contagem oficial apontava 218 assinaturas de deputados e 32 de senadores. Eram necessárias as assinaturas de 171 deputados (um terço do total de deputados) e de 27 senadores (um terço do total de senadores).
Pela regra, apesar de lido o requerimento de prorrogação em sessão do Congresso Nacional, o governo poderia, até a meia-noite, promover a retirada de assinaturas de parlamentares para derrubar o requerimento.
O governo venceu a batalha, mas não a guerra, já que, até a data de conclusão dos trabalhos da comissão, a oposição poderá apresentar novos requerimentos de prorrogação.
Com Agência Brasil
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