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18/11/2005
-
11h50
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira, durante entrevista concedida para nove emissoras de rádio, os seus familiares acusados de estarem praticando tráfico de influência para obter vantagens às custas do governo. "Ninguém da minha família está livre de sofrer acusações. O problema é a falta de provas. Até o momento nenhuma prova foi apresentada", afirmou Lula.
As acusações pesam contra o irmão do presidente, Genival Inácio Lula da Silva, o Vavá, acusado de marcar encontros com empresários e dirigentes de estatais e de utilizar como base em Brasília as dependências do Palácio do Planalto. Contra o filho do presidente, Fábio Luiz Lula da Silva, pesa a suspeita de favorecimento na venda de 35% das ações da empresa Gamecorp, à Telemar, por R$ 2,5 milhões.
Segundo Lula, é preciso que se apresentem provas contra os seus familiares. Ele garantiu que caso haja a comprovação de qualquer irregularidade cometida por algum membro da sua família, os culpados serão punidos como acontece com qualquer outro brasileiro.
O presidente se recusou a responder as críticas feitas pela oposição, em especial as críticas feitas pela deputada Zulaiê Cobra (PSDB-SP), que hoje é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar junto ao Conselho de Ética da Câmara, movida pelo PT. A deputada tucana acusou o PT de ter interesse no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. E, na convenção do PSDB, referiu-se ao presidente Lula como bandido.
Segundo o presidente, ele não vai responder às críticas porque o seu cargo não lhe permite "fazer política, baixar o nível do comportamento do presidente da República". "Lamentavelmente, no Brasil nós temos imunidade total para parlamentares, que chega a levar à impunidade. Qualquer cidadão, de qualquer Estado de vocês, pode processar o presidente da República. O presidente da República, acusado, não pode processar um deputado porque ele tem imunidade. Então eu não posso responder este baixo nível da política nacional."
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Lula diz que não há provas contra seus familiares
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira, durante entrevista concedida para nove emissoras de rádio, os seus familiares acusados de estarem praticando tráfico de influência para obter vantagens às custas do governo. "Ninguém da minha família está livre de sofrer acusações. O problema é a falta de provas. Até o momento nenhuma prova foi apresentada", afirmou Lula.
As acusações pesam contra o irmão do presidente, Genival Inácio Lula da Silva, o Vavá, acusado de marcar encontros com empresários e dirigentes de estatais e de utilizar como base em Brasília as dependências do Palácio do Planalto. Contra o filho do presidente, Fábio Luiz Lula da Silva, pesa a suspeita de favorecimento na venda de 35% das ações da empresa Gamecorp, à Telemar, por R$ 2,5 milhões.
Segundo Lula, é preciso que se apresentem provas contra os seus familiares. Ele garantiu que caso haja a comprovação de qualquer irregularidade cometida por algum membro da sua família, os culpados serão punidos como acontece com qualquer outro brasileiro.
O presidente se recusou a responder as críticas feitas pela oposição, em especial as críticas feitas pela deputada Zulaiê Cobra (PSDB-SP), que hoje é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar junto ao Conselho de Ética da Câmara, movida pelo PT. A deputada tucana acusou o PT de ter interesse no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. E, na convenção do PSDB, referiu-se ao presidente Lula como bandido.
Segundo o presidente, ele não vai responder às críticas porque o seu cargo não lhe permite "fazer política, baixar o nível do comportamento do presidente da República". "Lamentavelmente, no Brasil nós temos imunidade total para parlamentares, que chega a levar à impunidade. Qualquer cidadão, de qualquer Estado de vocês, pode processar o presidente da República. O presidente da República, acusado, não pode processar um deputado porque ele tem imunidade. Então eu não posso responder este baixo nível da política nacional."
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