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24/11/2005
-
17h57
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Para evitar novas disputas políticas, os integrantes da CPI dos Correios desistiram da estratégia de divulgar relatórios parciais com denúncias de irregularidades já apuradas. Os sub-relatores continuarão os trabalhos de apuração, produzirão resultados e repassarão as informações ao relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR), para que sejam incluídas no relatório final.
Nesta quinta-feira, os membros da comissão divergiram sobre o conteúdo do relatório parcial confeccionado pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). Por isso, a votação do documento foi adiada por mais uma semana.
Os petistas querem que Fruet inclua no relatório o uso de recursos das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 1998. O esquema foi revelado pelo tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão, que isentou Azeredo de responsabilidades.
Fruet, por sua vez, diz aceitar a inclusão, mas adianta que incluiria também as denúncias de caixa dois em campanhas petistas no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pará, além dos indícios de irregularidades no pagamento feito ao publicitário Duda Mendonça por serviços prestados na campanha de 2002.
Governistas e oposicionistas tentarão chegar a um acordo até a próxima semana. O impasse desagradou Serraglio, que vê que os relatórios parciais têm sido usados para defender interesses políticos. "Ficou claro que houve direções políticas. Imagine quando avançarmos no ano eleitoral", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
Para evitar novas disputas políticas, os integrantes da CPI dos Correios desistiram da estratégia de divulgar relatórios parciais com denúncias de irregularidades já apuradas. Os sub-relatores continuarão os trabalhos de apuração, produzirão resultados e repassarão as informações ao relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR), para que sejam incluídas no relatório final.
Nesta quinta-feira, os membros da comissão divergiram sobre o conteúdo do relatório parcial confeccionado pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). Por isso, a votação do documento foi adiada por mais uma semana.
Os petistas querem que Fruet inclua no relatório o uso de recursos das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 1998. O esquema foi revelado pelo tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão, que isentou Azeredo de responsabilidades.
Fruet, por sua vez, diz aceitar a inclusão, mas adianta que incluiria também as denúncias de caixa dois em campanhas petistas no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pará, além dos indícios de irregularidades no pagamento feito ao publicitário Duda Mendonça por serviços prestados na campanha de 2002.
Governistas e oposicionistas tentarão chegar a um acordo até a próxima semana. O impasse desagradou Serraglio, que vê que os relatórios parciais têm sido usados para defender interesses políticos. "Ficou claro que houve direções políticas. Imagine quando avançarmos no ano eleitoral", afirmou.
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