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25/11/2005
-
14h14
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), criticou a ameaça da oposição de obstruir a votação do orçamento da União de 2006 enquanto não for votado o processo de cassação do deputado José Dirceu (PT-SP).
"Me parece totalmente descabido postergar a aprovação do orçamento para tentar constranger o Supremo Tribunal Federal em uma votação em que basicamente estão sendo discutidos os direitos e garantias individuais", afirmou. "Essa atitude agride a independência e a harmonia dos poderes", disse Mercadante.
O líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM), reafirmou hoje a disposição de barrar a votação e rebateu a declaração de que a atitude da oposição visa interferir na decisão do STF.
"Não vejo como interferência no Supremo. Eu vejo que o STF vai decidir como ele quiser, a Câmara vai decidir como ela quiser", afirmou. "Agora, nós da oposição do Senado não permitiremos a aprovação do orçamento enquanto não se decidir o caso de José Dirceu", acrescentou.
Enquanto o orçamento não é votado, o trabalho no Congresso Nacional não é suspenso para o recesso de final de ano. Se o assunto não for votado até o dia 31 de dezembro, o governo chega a 2006 livre para financiar apenas gastos com pagamento de salários e para manter a máquina pública em funcionamento. Não haveria, portanto, recursos para investimentos.
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Para Mercadante, oposição tenta interferir em direito de Dirceu
Entenda o processo de José Dirceu
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Mercadante diz que oposição tenta constranger Supremo
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da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), criticou a ameaça da oposição de obstruir a votação do orçamento da União de 2006 enquanto não for votado o processo de cassação do deputado José Dirceu (PT-SP).
"Me parece totalmente descabido postergar a aprovação do orçamento para tentar constranger o Supremo Tribunal Federal em uma votação em que basicamente estão sendo discutidos os direitos e garantias individuais", afirmou. "Essa atitude agride a independência e a harmonia dos poderes", disse Mercadante.
O líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM), reafirmou hoje a disposição de barrar a votação e rebateu a declaração de que a atitude da oposição visa interferir na decisão do STF.
"Não vejo como interferência no Supremo. Eu vejo que o STF vai decidir como ele quiser, a Câmara vai decidir como ela quiser", afirmou. "Agora, nós da oposição do Senado não permitiremos a aprovação do orçamento enquanto não se decidir o caso de José Dirceu", acrescentou.
Enquanto o orçamento não é votado, o trabalho no Congresso Nacional não é suspenso para o recesso de final de ano. Se o assunto não for votado até o dia 31 de dezembro, o governo chega a 2006 livre para financiar apenas gastos com pagamento de salários e para manter a máquina pública em funcionamento. Não haveria, portanto, recursos para investimentos.
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