Publicidade
Publicidade
05/12/2005
-
14h43
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O senador Leonel Pavan (PSDB-SC), primeiro-secretário nacional do partido, negou que o prefeito de São Paulo, José Serra, tenha se antecipado a qualquer decisão partidária e ido sozinho em busca de uma aliança com o PFL para garantir o apoio ao seu nome para disputar a Presidência da República em 2006. Pavan defendeu que o partido busque também uma aliança eleitoral com o PMDB para ocupar a vaga de candidato a vice-presidente.
Pavan também negou que haja um racha do ninho tucano.
"Não tem racha. Não existe isto. O que o Serra fez foram contatos normais. Nestes contatos, nestas conversas se discute mais do que candidatura, se discute o que é melhor para o país. É bom que procuremos as alianças agora. Ele procurou o PFL e isto foi muito positivo. Eu pessoalmente defendo que o mais importante neste momento é tentar fazer uma aliança com o PMDB. Até mesmo oferecer a vaga de vice, por que não? O PMDB não tem um nome forte e não tem potencial de crescimento, mas tem uma base partidária, uma militância forte nos Estados e isto é muito bom para o PSDB", avaliou Pavan.
O senador disse que há várias correntes dentro do partido apoiando nomes distintos para concorrer à sucessão presidencial.
"O [deputado Alberto] Goldman [líder do partido na Câmara] apóia o Serra. O [senador] Tasso [Jereissati, presidente nacional do PSDB] mostra apoio ao governador de São Paulo Geraldo Alckmin. As preferências são normais, democráticas e plausíveis e vão acabar na hora da escolha do candidato. Podemos ter nossas preferências mas o partido não está rachado e sairá unido em torno de um nome", afirmou. O terceiro nome tucano é o do governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
Segundo o senador, o PSDB deve definir somente a partir de fevereiro seu candidato.
Campanha prejudicada
Para o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), a demora na indicação do nome do candidato do partido prejudica a campanha tucana. Virgílio faz parte do grupo que defende que a escolha se dê no início do ano que vem.
Pavan discorda da tese. "O acerto com o PFL mostra um potencial de crescimento da candidatura de Serra que antes não existia. Tanto a candidatura do Alckmin como a do Serra vão estourar quando forem para a rua. As duas têm muito poder de crescimento."
O senador catarinense disse que ainda é cedo para avaliar que somente os dois candidatos paulistas --Alckmin e Serra-- estão no "páreo" pela indicação tucana. "Temos o Aécio que não pode ser descartado. O programa do PSDB mostrou isto. Temos três candidatos e todos eles com chance de crescimento."
Sistema eleitoral
Para o governador do Ceará, Lúcio Alcântara, ainda é cedo para definir nomes. Alcântara criticou o sistema político eleitoral no Brasil que antecipa em mais de ano a disputa pela sucessão nos cargos executivos. "O grande problema do Brasil é que as eleições são muito longas. Começam muito cedo. Não devemos antecipar o debate."
Alcântara disse que ainda não escolheu um nome, mas declarou ser fiel à escolha de Tasso. "Posso dizer que vou acompanhar o Tasso. O nome que tiver o apoio do presidente do partido contará com o meu apoio também. Mas não sei se o nome do Tasso é o do governador de São Paulo, isto quem diz é a imprensa", disse Alcântara.
Leia mais
Cesar Maia diz que desiste para apoiar Serra
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Tucano defende aliança com PMDB e nega racha no partido
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O senador Leonel Pavan (PSDB-SC), primeiro-secretário nacional do partido, negou que o prefeito de São Paulo, José Serra, tenha se antecipado a qualquer decisão partidária e ido sozinho em busca de uma aliança com o PFL para garantir o apoio ao seu nome para disputar a Presidência da República em 2006. Pavan defendeu que o partido busque também uma aliança eleitoral com o PMDB para ocupar a vaga de candidato a vice-presidente.
Pavan também negou que haja um racha do ninho tucano.
"Não tem racha. Não existe isto. O que o Serra fez foram contatos normais. Nestes contatos, nestas conversas se discute mais do que candidatura, se discute o que é melhor para o país. É bom que procuremos as alianças agora. Ele procurou o PFL e isto foi muito positivo. Eu pessoalmente defendo que o mais importante neste momento é tentar fazer uma aliança com o PMDB. Até mesmo oferecer a vaga de vice, por que não? O PMDB não tem um nome forte e não tem potencial de crescimento, mas tem uma base partidária, uma militância forte nos Estados e isto é muito bom para o PSDB", avaliou Pavan.
O senador disse que há várias correntes dentro do partido apoiando nomes distintos para concorrer à sucessão presidencial.
"O [deputado Alberto] Goldman [líder do partido na Câmara] apóia o Serra. O [senador] Tasso [Jereissati, presidente nacional do PSDB] mostra apoio ao governador de São Paulo Geraldo Alckmin. As preferências são normais, democráticas e plausíveis e vão acabar na hora da escolha do candidato. Podemos ter nossas preferências mas o partido não está rachado e sairá unido em torno de um nome", afirmou. O terceiro nome tucano é o do governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
Segundo o senador, o PSDB deve definir somente a partir de fevereiro seu candidato.
Campanha prejudicada
Para o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), a demora na indicação do nome do candidato do partido prejudica a campanha tucana. Virgílio faz parte do grupo que defende que a escolha se dê no início do ano que vem.
Pavan discorda da tese. "O acerto com o PFL mostra um potencial de crescimento da candidatura de Serra que antes não existia. Tanto a candidatura do Alckmin como a do Serra vão estourar quando forem para a rua. As duas têm muito poder de crescimento."
O senador catarinense disse que ainda é cedo para avaliar que somente os dois candidatos paulistas --Alckmin e Serra-- estão no "páreo" pela indicação tucana. "Temos o Aécio que não pode ser descartado. O programa do PSDB mostrou isto. Temos três candidatos e todos eles com chance de crescimento."
Sistema eleitoral
Para o governador do Ceará, Lúcio Alcântara, ainda é cedo para definir nomes. Alcântara criticou o sistema político eleitoral no Brasil que antecipa em mais de ano a disputa pela sucessão nos cargos executivos. "O grande problema do Brasil é que as eleições são muito longas. Começam muito cedo. Não devemos antecipar o debate."
Alcântara disse que ainda não escolheu um nome, mas declarou ser fiel à escolha de Tasso. "Posso dizer que vou acompanhar o Tasso. O nome que tiver o apoio do presidente do partido contará com o meu apoio também. Mas não sei se o nome do Tasso é o do governador de São Paulo, isto quem diz é a imprensa", disse Alcântara.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice