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13/12/2005
-
17h27
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os integrantes da CPI dos Bingos trocaram o requerimento de convocação do ministro Antonio Palocci (Fazenda) por um novo convite para que ele deponha na primeira semana de trabalhos de uma possível convocação extraordinária. Caso não compareça, deverá ser convocado.
O presidente da CPI, senador Efraim Moraes (PB), afirmou que a substituição seria "mais uma deferência ao ministro", que enviou carta à comissão em que se dispõe a prestar depoimento.
Na carta, Palocci disse que não pôde comparecer nesta semana porque tinha compromissos agendados. Será a terceira vez em que o ministro é convidado a explicar as denúncias de desvio de recursos em Ribeirão Preto para o PT, de transporte de dinheiro de Cuba para o Brasil e de envolvimento de seus assessores com os supostos pedidos de propina para renovar o contrato entre a Gtech e a Caixa Econômica.
Por trás da deferência, estava a dúvida dos oposicionistas se seria possível aprovar o requerimento convocação de Palocci. Ontem, os pefelistas conseguiram o apoio do PDT para aprovar o pedido. Pelas contas da oposição, seriam oito votos a sete em favor da convocação, uma vitória que seria garantida pelo voto de desempate, que cabe ao presidente da comissão --que é do PFL.
Hoje, no entanto, um senador que deveria votar com a oposição --Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)-- foi substituído por outro que apoiaria os governistas --Sérgio Zambiasi (PTB-RS). Assim, as contas se inverteram e a oposição sofreria uma derrota na votação do requerimento de convocação.
A substituição da convocação por convite com data marcada foi a saída encontrada pelos oposicionistas para evitar uma vitória dos governistas e para garantir a presença de Palocci na CPI.
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da Folha Online, em Brasília
Os integrantes da CPI dos Bingos trocaram o requerimento de convocação do ministro Antonio Palocci (Fazenda) por um novo convite para que ele deponha na primeira semana de trabalhos de uma possível convocação extraordinária. Caso não compareça, deverá ser convocado.
O presidente da CPI, senador Efraim Moraes (PB), afirmou que a substituição seria "mais uma deferência ao ministro", que enviou carta à comissão em que se dispõe a prestar depoimento.
Na carta, Palocci disse que não pôde comparecer nesta semana porque tinha compromissos agendados. Será a terceira vez em que o ministro é convidado a explicar as denúncias de desvio de recursos em Ribeirão Preto para o PT, de transporte de dinheiro de Cuba para o Brasil e de envolvimento de seus assessores com os supostos pedidos de propina para renovar o contrato entre a Gtech e a Caixa Econômica.
Por trás da deferência, estava a dúvida dos oposicionistas se seria possível aprovar o requerimento convocação de Palocci. Ontem, os pefelistas conseguiram o apoio do PDT para aprovar o pedido. Pelas contas da oposição, seriam oito votos a sete em favor da convocação, uma vitória que seria garantida pelo voto de desempate, que cabe ao presidente da comissão --que é do PFL.
Hoje, no entanto, um senador que deveria votar com a oposição --Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)-- foi substituído por outro que apoiaria os governistas --Sérgio Zambiasi (PTB-RS). Assim, as contas se inverteram e a oposição sofreria uma derrota na votação do requerimento de convocação.
A substituição da convocação por convite com data marcada foi a saída encontrada pelos oposicionistas para evitar uma vitória dos governistas e para garantir a presença de Palocci na CPI.
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