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23/12/2005 - 10h53

Palocci nega candidatura e diz que trabalhará por reeleição de Lula

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, negou hoje que tenha no atual momento a intenção de disputar as eleições do próximo ano e defendeu a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Eu faço muita fé e trabalho muito para que o presidente Lula seja candidato e seja reeleito", disse em entrevista no Ministério da Fazenda.

Nos últimos dias, com as crescentes pressões por mudanças na política econômica dentro do próprio governo, circularam rumores de que Palocci poderia deixar o Ministério da Fazenda para ser candidato a deputado federal em 2006.

"Eu penso que o cargo de ministro da Fazenda não é compatível com candidatura", disse Palocci negando esses rumores. "No dia em que eu quiser ser candidato, não vou esperar prazos eleitorais. Eu vou dizer ao presidente lula que devo sair deste cargo", afirmou ele sobre a data-limite de abril para que os atuais ocupantes de cargos públicos se licenciam para concorrer a novas vagas nas eleições.

No entanto, ele admitiu que gosta da vida política, mas que toma um "banho gelado" quando pensa em se candidatar.

"O dia que eu tiver essa vontade eu tenho duas intenções: sair imediatamente do ministério ou tomar um banho de água gelada. Eu tenho tomado banhos gelados quando isso acontece e por isso tenho mantido a tranqüilidade", disse.

Ainda sobre eleições, o ministro disse que acredita que não haverá questionamentos durante a campanha sobre a política econômica adotada, já que todas as forças defendem o controle da política fiscal e da inflação.

"Sobre política econômica eu trabalho para que as políticas não mudem. As pessoas podem mudar. Nós não somos tão importantes quanto a política. As políticas são importantes e o Brasil tem que ter a seriedade na questão fiscal e não pode negligenciar o controle da inflação", avalia.

Palocci afirmou também que seu relacionamento com o governo é muito positivo, mas não quis discutir o embate que teve com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sobre o resultado fiscal do governo --entre janeiro e novembro, o superávit fiscal do setor público está em 5,58%.

O ministro deve tirar dez dias de férias entre o final do ano e o início de 2006. Ele afirmou que, como "a economia está melhor", poderá tirar mais tempo para descansar nos próximos dias.

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