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23/12/2005 - 11h43

Palocci prevê crescimento econômico próximo a 5% em 2006

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Antonio Palocci (Fazenda) aposta que o crescimento econômico do próximo ano alcance o mesmo patamar atingido em 2004, quando o PIB (Produto Interno Bruto) teve uma expansão de 4,9%.

"Eu acho que o cenário que está se abrindo em 2006 é muito parecido com o cenário de 2003 para 2004, com alguns indicadores estruturais até melhores", afirmou o ministro em balanço de final de ano realizado no Ministério da Fazenda.

Após o forte resultado obtido em 2004, a economia brasileira desacelerou neste ano, quando deve haver, segundo o governo, um crescimento de cerca de 2,5%.

As previsões inicias do Banco Central eram de uma expansão de 3,4%, mas resultado do terceiro trimestre, quando o PIB encolheu 1,2%, obrigou o governo a rever suas projeções.

Mesmo com a desaceleração, as altas taxas de juros, apontadas até mesmo por ministros como responsáveis pela queda do PIB, continuarão a ser reduzidas de forma gradual, segundo Palocci.

Assim como o BC já havia feito ontem, na divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), Palocci defendeu o gradualismo da política monetária com as preocupações com a inflação.

Para ele, o controle sobre os preços e uma qualidade dos gastos contribuem para a melhoria dos indicadores de vulnerabilidade externa da economia, assim como a recente antecipação de pagamentos das dívidas ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e ao Clube de Paris.

Neste mês, o Brasil decidiu antecipar o pagamento de US$ 18 bilhões em dívidas com esses dois organismos que venceriam até 2007.

Palocci afirmou que mesmo com os pagamentos ao FMI, que consumirão US$ 15,4 bilhões neste ano, as reservas internacionais do BC devem ficar em US$ 55 bilhões ao final de dezembro. Ele lembrou que em janeiro de 2003 as reservas estavam em torno de US$ 16 bilhões. "Precisávamos do apoio do Fundo e hoje podemos trabalhar com nossas reservas próprias."

Com essas medidas, Palocci prevê que o Brasil caminhe para conseguir uma nota de risco não-especulativa das agências de classificações de crédito internacionais.

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