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17/01/2006
-
17h03
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que nos bastidores articulou contra a tese de candidatura própria do PMDB, admitiu nesta terça-feira ser inviável uma aliança com o PT ou PSDB para as eleições presidenciais.
Calheiros disse não haver "clima" para compor com o PT ou PSDB. "Dificilmente o PMDB não terá candidato próprio", afirmou. Ele adiantou, inclusive, que os ministros podem deixar as pastas que ocupam no Executivo caso o governo entenda como incompatível a disputa eleitoral e a permanência de peemedebistas em cargos.
Apesar da declaração em favor da candidatura própria, Calheiros afirmou que os nomes lançados até o momento para disputar a preferência da legenda --do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e de Anthony Garotinho --não empolgam o partido.
"Nem o [Anthony] Garotinho nem o [Germano] Rigotto entusiasmam o PMDB", afirmou. "Não há convencimento sobre o nome do melhor candidato", acrescentou. Calheiros disse que a celeridade para a escolha do nome do candidato à presidência cabe ao PSDB, pois o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avisou que deixará o cargo no dia 1º de abril.
No entanto, assim como os tucanos, Garotinho e Rigotto precisam da definição do partido. O governador precisa se desincompatibilizar do cargo para disputar a eleição. A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, também precisa saber se Anthony Garotinho será candidato. Por serem casados, eles não poderiam disputar eleições como representantes do Rio de Janeiro.
As prévias do PMDB estão marcadas para o dia 5 de março, mas a Executiva do partido deve adiar a escolha para o dia 19 do mesmo mês. Na opinião de Calheiros, a escolha poderia ocorrer em março, abril ou maio.
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Calheiros diz não haver clima para aliança com PT ou PSDB
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que nos bastidores articulou contra a tese de candidatura própria do PMDB, admitiu nesta terça-feira ser inviável uma aliança com o PT ou PSDB para as eleições presidenciais.
Calheiros disse não haver "clima" para compor com o PT ou PSDB. "Dificilmente o PMDB não terá candidato próprio", afirmou. Ele adiantou, inclusive, que os ministros podem deixar as pastas que ocupam no Executivo caso o governo entenda como incompatível a disputa eleitoral e a permanência de peemedebistas em cargos.
Apesar da declaração em favor da candidatura própria, Calheiros afirmou que os nomes lançados até o momento para disputar a preferência da legenda --do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e de Anthony Garotinho --não empolgam o partido.
"Nem o [Anthony] Garotinho nem o [Germano] Rigotto entusiasmam o PMDB", afirmou. "Não há convencimento sobre o nome do melhor candidato", acrescentou. Calheiros disse que a celeridade para a escolha do nome do candidato à presidência cabe ao PSDB, pois o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avisou que deixará o cargo no dia 1º de abril.
No entanto, assim como os tucanos, Garotinho e Rigotto precisam da definição do partido. O governador precisa se desincompatibilizar do cargo para disputar a eleição. A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, também precisa saber se Anthony Garotinho será candidato. Por serem casados, eles não poderiam disputar eleições como representantes do Rio de Janeiro.
As prévias do PMDB estão marcadas para o dia 5 de março, mas a Executiva do partido deve adiar a escolha para o dia 19 do mesmo mês. Na opinião de Calheiros, a escolha poderia ocorrer em março, abril ou maio.
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