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18/01/2006
-
20h59
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O Senado aprovou em votação simbólica o projeto de decreto legislativo que acaba com o salário extra pago durante o período de convocação extraordinária, já referendado pela Câmara na terça-feira. O projeto, que tem votação em apenas um turno, foi promulgado e segue agora para publicação no Diário Oficial do Senado.
Durante a convocação, deputados e senadores recebem salário extra por cada mês de trabalho. Na ponta do lápis, cada um dos 594 parlamentares --81 senadores e 513 deputados-- receberá R$ 25.694,40 pelos dois meses de trabalho extra. O custo total estimado é de R$ 95 milhões para os cofres públicos.
Pelo acordo de líderes, o projeto, que veio da Câmara, teve prioridade sobre os demais projetos da pauta da Casa. O projeto aprovado hoje não vale para essa convocação extraordinária.
O único senador a se manifestar contra a proposta foi Wellington Salgado (PMDB-MG), suplente do atual ministro das Comunicações Helio Costa. "Eu vejo a todo momento os senadores perdendo alguma coisa: já foi a imunidade parlamentar e agora vai o salário pela convocação extraordinária. Eu defendo que se não tire esse direito dos senadores para que eles não percam a liberdade de representar os seus Estados", disse ele.
"Se alguém acha que senador tem privilégio demais, que se candidate", acrescentou o parlamentar.
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O Senado aprovou em votação simbólica o projeto de decreto legislativo que acaba com o salário extra pago durante o período de convocação extraordinária, já referendado pela Câmara na terça-feira. O projeto, que tem votação em apenas um turno, foi promulgado e segue agora para publicação no Diário Oficial do Senado.
Durante a convocação, deputados e senadores recebem salário extra por cada mês de trabalho. Na ponta do lápis, cada um dos 594 parlamentares --81 senadores e 513 deputados-- receberá R$ 25.694,40 pelos dois meses de trabalho extra. O custo total estimado é de R$ 95 milhões para os cofres públicos.
Pelo acordo de líderes, o projeto, que veio da Câmara, teve prioridade sobre os demais projetos da pauta da Casa. O projeto aprovado hoje não vale para essa convocação extraordinária.
O único senador a se manifestar contra a proposta foi Wellington Salgado (PMDB-MG), suplente do atual ministro das Comunicações Helio Costa. "Eu vejo a todo momento os senadores perdendo alguma coisa: já foi a imunidade parlamentar e agora vai o salário pela convocação extraordinária. Eu defendo que se não tire esse direito dos senadores para que eles não percam a liberdade de representar os seus Estados", disse ele.
"Se alguém acha que senador tem privilégio demais, que se candidate", acrescentou o parlamentar.
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