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20/01/2006
-
15h43
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, após visita aos laboratórios do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) em Xerém, que não se preocupa com resultados de pesquisas eleitorais.
"Não me preocupo com isso. Pesquisa é como fotografia, um dia está bem, outro dia está mal" disse. Uma pesquisa eleitoral divulgada ontem pelo Ibope mostrou que o presidente está tecnicamente empatado com o prefeito de São Paulo, José Serra.
Em jantar com integrantes do PMDB ontem na capital federal, Lula afirmou que as pesquisas não são conclusivas. O presidente disse ainda durante a reunião com políticos que só decidirá se vai ou não sair como candidato à reeleição em junho. Segundo o relato do anfitrião do jantar, Ney Suassuna (PMDB-PB), Lula afirmou que até junho vai inaugurar, lançar e divulgar tudo o "que tem direito".
O presidente confirmou essa disposição nos eventos em que participou no Rio de Janeiro hoje: a assinatura do convênio para retomada da construção do Hospital Geral de Queimados e a visita aos laboratórios do Inmetro.
Durante o discurso em Queimados, ele disse que o ano de 2006 será promissor para a economia nacional. "Esse ano é de uma colheita muito grande e é por isso que de vez em quando algumas pessoas vão dizer que esse ato de Queimados é campanha eleitoral e que a inauguração de uma estrada é campanha eleitoral. Se eu não fizesse, era campanha eleitoral para eles. Entre fazer para eles e fazer para mim, prefiro fazer para nós", disse.
Adversários
Lula aproveitou os discursos para criticar a atuação de adversários políticos, como o casal Anthony Garotinho e Rosinha Matheus e o prefeito de São Paulo, José Serra. Ele mencionou a suposta falta de empenho da prefeitura de São Paulo para que o "ProJovem" (programa de emprego para jovens) tivesse êxito.
Em relação ao Rio de Janeiro, Lula foi mais enfático nas críticas. Segundo o presidente, entre verbas constitucionais, verba do Orçamento da União e de política pública, o dinheiro que vem de Brasília para o Rio corresponde a 54% de tudo que o Estado arrecada. "Só em dinheiro de programas sociais são R 766 milhões por ano", disse.
Segundo Lula, o governo queria fechar acordos com o governo do Estado e com a prefeitura para os programas Farmácia Popular e Bolsa Família, mas "não foi possível". Ele destacou as iniciativas do governo como o investimento de US$ 900 milhões na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias) e o apoio à retomada da indústria naval.
O presidente criticou o hábito dos adversários de se apropriarem das iniciativas do governo. "Vocês sabem o que nós fizemos na indústria naval do Rio de Janeiro, acaba de ter a licitação dos navios, mas tem gente que diz que não é nossa, que é deles. Eu não vou ficar discutindo quem é o pai da criança, eu quero sabem quem é que está cuidando da criança", disse.
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, após visita aos laboratórios do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) em Xerém, que não se preocupa com resultados de pesquisas eleitorais.
"Não me preocupo com isso. Pesquisa é como fotografia, um dia está bem, outro dia está mal" disse. Uma pesquisa eleitoral divulgada ontem pelo Ibope mostrou que o presidente está tecnicamente empatado com o prefeito de São Paulo, José Serra.
Em jantar com integrantes do PMDB ontem na capital federal, Lula afirmou que as pesquisas não são conclusivas. O presidente disse ainda durante a reunião com políticos que só decidirá se vai ou não sair como candidato à reeleição em junho. Segundo o relato do anfitrião do jantar, Ney Suassuna (PMDB-PB), Lula afirmou que até junho vai inaugurar, lançar e divulgar tudo o "que tem direito".
O presidente confirmou essa disposição nos eventos em que participou no Rio de Janeiro hoje: a assinatura do convênio para retomada da construção do Hospital Geral de Queimados e a visita aos laboratórios do Inmetro.
Durante o discurso em Queimados, ele disse que o ano de 2006 será promissor para a economia nacional. "Esse ano é de uma colheita muito grande e é por isso que de vez em quando algumas pessoas vão dizer que esse ato de Queimados é campanha eleitoral e que a inauguração de uma estrada é campanha eleitoral. Se eu não fizesse, era campanha eleitoral para eles. Entre fazer para eles e fazer para mim, prefiro fazer para nós", disse.
Adversários
Lula aproveitou os discursos para criticar a atuação de adversários políticos, como o casal Anthony Garotinho e Rosinha Matheus e o prefeito de São Paulo, José Serra. Ele mencionou a suposta falta de empenho da prefeitura de São Paulo para que o "ProJovem" (programa de emprego para jovens) tivesse êxito.
Em relação ao Rio de Janeiro, Lula foi mais enfático nas críticas. Segundo o presidente, entre verbas constitucionais, verba do Orçamento da União e de política pública, o dinheiro que vem de Brasília para o Rio corresponde a 54% de tudo que o Estado arrecada. "Só em dinheiro de programas sociais são R 766 milhões por ano", disse.
Segundo Lula, o governo queria fechar acordos com o governo do Estado e com a prefeitura para os programas Farmácia Popular e Bolsa Família, mas "não foi possível". Ele destacou as iniciativas do governo como o investimento de US$ 900 milhões na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias) e o apoio à retomada da indústria naval.
O presidente criticou o hábito dos adversários de se apropriarem das iniciativas do governo. "Vocês sabem o que nós fizemos na indústria naval do Rio de Janeiro, acaba de ter a licitação dos navios, mas tem gente que diz que não é nossa, que é deles. Eu não vou ficar discutindo quem é o pai da criança, eu quero sabem quem é que está cuidando da criança", disse.
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