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26/01/2006
-
11h51
ANA PAULA RIBEIRO
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Antonio Palocci (Fazenda) negou nesta quinta-feira qualquer tipo de acordo com empresários de bingos para legalizar o jogo no Brasil. Em troca, eles dariam contribuições à campanha eleitoral do PT em 2002.
"A informação é falsa. Não houve compromisso sobre a legalização de bingos. Nunca fiz reunião com empresários para discutir bingos", disse o ministro, que hoje presta depoimento à CPI dos Bingos.
Para ele, as denúncias são frutos da disputa política em Ribeirão Preto (SP), onde foi prefeito. O ministro acredita que elas surgem toda vez que alguém acha que ele será candidato.
"Esses assuntos reaparecem toda vez que alguém acha que eu vou ser candidato. Não serei nessa eleição, mas nas próximas eu não sei. O futuro só a Deus pertence. Nessa eleição de 2006 eu não vou ser candidato", reafirmou.
Ele lembrou ainda que algumas das denúncias publicadas recentemente já foram arquivadas pela Justiça. O ministro citou três: a licitação para merenda escolar e cesta básica para doentes; a compra de 41,5 mil cestas básicas e os contratos emergenciais por conta de uma enchente.
"Eu sei o que fiz e o que não fiz na Prefeitura de Ribeirão Preto. E sei que não cometi essas malfeitorias que querem me atribuir", disse.
Embora diga que não condena a publicação dessas denúncias, ele disse condenar o fato desses assuntos da "disputa política local" terem grande expressão na esfera nacional.
Sobre as ligações entre o advogado Rogério Buratti e seu assessor especial Ademirson Ariovaldo da Silva, o ministro disse que vê com incoerência essas informações. Isso porque, das 1400 ligações citadas pela CPI, parte delas foram apenas tentativas e outras se deram em um curto espaço de tempo (15 ligações em 29 segundos, por exemplo).
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Palocci nega acordo com empresários de bingos para legalizar jogo no Brasil
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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Antonio Palocci (Fazenda) negou nesta quinta-feira qualquer tipo de acordo com empresários de bingos para legalizar o jogo no Brasil. Em troca, eles dariam contribuições à campanha eleitoral do PT em 2002.
"A informação é falsa. Não houve compromisso sobre a legalização de bingos. Nunca fiz reunião com empresários para discutir bingos", disse o ministro, que hoje presta depoimento à CPI dos Bingos.
Para ele, as denúncias são frutos da disputa política em Ribeirão Preto (SP), onde foi prefeito. O ministro acredita que elas surgem toda vez que alguém acha que ele será candidato.
"Esses assuntos reaparecem toda vez que alguém acha que eu vou ser candidato. Não serei nessa eleição, mas nas próximas eu não sei. O futuro só a Deus pertence. Nessa eleição de 2006 eu não vou ser candidato", reafirmou.
Ele lembrou ainda que algumas das denúncias publicadas recentemente já foram arquivadas pela Justiça. O ministro citou três: a licitação para merenda escolar e cesta básica para doentes; a compra de 41,5 mil cestas básicas e os contratos emergenciais por conta de uma enchente.
"Eu sei o que fiz e o que não fiz na Prefeitura de Ribeirão Preto. E sei que não cometi essas malfeitorias que querem me atribuir", disse.
Embora diga que não condena a publicação dessas denúncias, ele disse condenar o fato desses assuntos da "disputa política local" terem grande expressão na esfera nacional.
Sobre as ligações entre o advogado Rogério Buratti e seu assessor especial Ademirson Ariovaldo da Silva, o ministro disse que vê com incoerência essas informações. Isso porque, das 1400 ligações citadas pela CPI, parte delas foram apenas tentativas e outras se deram em um curto espaço de tempo (15 ligações em 29 segundos, por exemplo).
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