Publicidade
Publicidade
10/02/2006
-
16h20
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, negou nesta sexta-feira à Polícia Federal a autenticidade da lista de Furnas, um relatório de supostas doações políticas por meio de caixa dois para 156 políticos de 12 partidos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB).
O valor total das doações é de R$ 39,665 milhões e teriam sido efetuadas nas eleições de 2002
Dimas prestou depoimento durante cinco horas na sede da Superintendência da PF no Rio de Janeiro e saiu sem falar com a imprensa.
Segundo seu advogado, Rogério Marcolini, o ex-diretor respondeu a todas as perguntas feitas pelos delegados Pedro Ribeiro e Praxíteles Praxedes.
"Ele nega categoricamente qualquer divisão de caixa dois de Furnas ou qualquer doação de recursos para qualquer que seja", disse Marcolini. Sobre a lista, o advogado afirmou: "o documento é uma fraude, é uma montagem".
A lista é um documento de autenticidade não-comprovada com doações para 156 políticos de 12 partidos por meio de caixa dois com origem na estatal e relativa à campanha de 2002. Trata-se de um conjunto de cinco folhas de papel sem autenticação, repassada à PF pelo lobista Nilton Monteiro, que afirma ter recebido por intermédio de Dimas, que negou em outras ocasiões a autoria da lista.
Segundo a Polícia Federal, Dimas foi ouvido no inquérito de Furnas, que apura irregularidades de caixa dois apontado pelo ex-deputado Roberto Jefferson. O parlamentar cassado confirmou que recebeu R$ 75 mil. Ele foi o único político citado na lista, até agora, a atestar alguma das informações registradas no documento.
A polícia avaliou que o depoimento foi contraditório em relação às declarações de Jefferson e de um tabelião e um escrivão que prestaram depoimento ontem. No depoimento, os dois confirmaram que o documento em posse da polícia é uma cópia fiel (sem montagem) de uma lista original apresentada em cartório.
Leia mais
Dimas ofereceu R$ 1,5 mi ao PTB, diz Jefferson
CPI dos Correios ouve Dimas Toledo na quarta-feira
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a lista de Furnas
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Dimas Toledo nega à PF autenticidade da lista de Furnas
Publicidade
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, negou nesta sexta-feira à Polícia Federal a autenticidade da lista de Furnas, um relatório de supostas doações políticas por meio de caixa dois para 156 políticos de 12 partidos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB).
O valor total das doações é de R$ 39,665 milhões e teriam sido efetuadas nas eleições de 2002
Dimas prestou depoimento durante cinco horas na sede da Superintendência da PF no Rio de Janeiro e saiu sem falar com a imprensa.
Segundo seu advogado, Rogério Marcolini, o ex-diretor respondeu a todas as perguntas feitas pelos delegados Pedro Ribeiro e Praxíteles Praxedes.
"Ele nega categoricamente qualquer divisão de caixa dois de Furnas ou qualquer doação de recursos para qualquer que seja", disse Marcolini. Sobre a lista, o advogado afirmou: "o documento é uma fraude, é uma montagem".
A lista é um documento de autenticidade não-comprovada com doações para 156 políticos de 12 partidos por meio de caixa dois com origem na estatal e relativa à campanha de 2002. Trata-se de um conjunto de cinco folhas de papel sem autenticação, repassada à PF pelo lobista Nilton Monteiro, que afirma ter recebido por intermédio de Dimas, que negou em outras ocasiões a autoria da lista.
Segundo a Polícia Federal, Dimas foi ouvido no inquérito de Furnas, que apura irregularidades de caixa dois apontado pelo ex-deputado Roberto Jefferson. O parlamentar cassado confirmou que recebeu R$ 75 mil. Ele foi o único político citado na lista, até agora, a atestar alguma das informações registradas no documento.
A polícia avaliou que o depoimento foi contraditório em relação às declarações de Jefferson e de um tabelião e um escrivão que prestaram depoimento ontem. No depoimento, os dois confirmaram que o documento em posse da polícia é uma cópia fiel (sem montagem) de uma lista original apresentada em cartório.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice