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16/02/2006
-
14h49
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), marcou para 7 de março a votação do relatório final sobre a representação contra João Paulo Cunha (PT-SP), acusado de quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento no esquema do "valerioduto". Nesta quinta-feira o relator do processo, deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS), deu por encerrada a fase de investigações.
O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) também concluiu hoje a fase de investigação contra Josias Gomes (PT-BA).
Segundo Izar, a data para a votação do parecer do relatório contra Gomes ainda não está confirmada, mas deve ocorrer na mesma de Cunha.
O nome do ex-presidente da Câmara foi incluído no relatório parcial apresentado pelas CPIs dos Correios e do Mensalão porque Márcia Regina Cunha, esposa de João Paulo Cunha, sacou da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil.
Inicialmente, ele disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado no ano passado na campanha do PT em Osasco.
Contra o deputado Josias Gomes pesa o fato dele ter ido pessoalmente ao Banco Rural de Brasília fazer dois saques de R$ 50 mil. Ele alegou que usou o recurso para pagar dívidas da campanha de 2002.
CCJ
Izar pediu hoje aos integrantes do colegiado para comparecer na próxima terça-feira à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para tentar garantir a votação do recurso feito pelo deputado Wanderval Santos contra a decisão do Conselho, que pediu a cassação de seu mandato.
"Há duas semanas que a CCJ tenta votar o parecer da deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ) sobre este recurso e não há quórum. A situação já está se tornando uma vergonha. Temos todos que estar presentes na próxima reunião da CCJ, na terça-feira", afirmou Izar.
Segundo ele, os cinco processos que ainda tramitam no Conselho devem ser encerrados até o final de março. O último processo a entrar em pauta deve ser o do ex-líder do PP, deputado José Janene (PR).
Afastado por motivos de saúde, Janene ainda não apresentou sua defesa pessoal ao Conselho, apenas a escrita. Izar disse que as testemunhas chamadas deste caso têm se recusado sistematicamente a depor.
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Izar diz que processo contra João Paulo deve ser votado dia 7 de março
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O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), marcou para 7 de março a votação do relatório final sobre a representação contra João Paulo Cunha (PT-SP), acusado de quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento no esquema do "valerioduto". Nesta quinta-feira o relator do processo, deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS), deu por encerrada a fase de investigações.
O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) também concluiu hoje a fase de investigação contra Josias Gomes (PT-BA).
Segundo Izar, a data para a votação do parecer do relatório contra Gomes ainda não está confirmada, mas deve ocorrer na mesma de Cunha.
O nome do ex-presidente da Câmara foi incluído no relatório parcial apresentado pelas CPIs dos Correios e do Mensalão porque Márcia Regina Cunha, esposa de João Paulo Cunha, sacou da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil.
Inicialmente, ele disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado no ano passado na campanha do PT em Osasco.
Contra o deputado Josias Gomes pesa o fato dele ter ido pessoalmente ao Banco Rural de Brasília fazer dois saques de R$ 50 mil. Ele alegou que usou o recurso para pagar dívidas da campanha de 2002.
CCJ
Izar pediu hoje aos integrantes do colegiado para comparecer na próxima terça-feira à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para tentar garantir a votação do recurso feito pelo deputado Wanderval Santos contra a decisão do Conselho, que pediu a cassação de seu mandato.
"Há duas semanas que a CCJ tenta votar o parecer da deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ) sobre este recurso e não há quórum. A situação já está se tornando uma vergonha. Temos todos que estar presentes na próxima reunião da CCJ, na terça-feira", afirmou Izar.
Segundo ele, os cinco processos que ainda tramitam no Conselho devem ser encerrados até o final de março. O último processo a entrar em pauta deve ser o do ex-líder do PP, deputado José Janene (PR).
Afastado por motivos de saúde, Janene ainda não apresentou sua defesa pessoal ao Conselho, apenas a escrita. Izar disse que as testemunhas chamadas deste caso têm se recusado sistematicamente a depor.
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