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21/02/2006
-
15h29
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara deve cancelar a representação movida pelo PT contra o deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS) após a confirmação de que a assinatura do então presidente do PT, Tarso Genro, no documento foi falsificada.
A informação é do relator do processo no Conselho, deputado José Carlos Araújo (PL-BA). Ele recebeu na noite de ontem das mãos da Polícia Civil o terceiro laudo que comprova a falsificação da assinatura do ex-presidente do PT.
"O primeiro laudo foi da revista 'Veja' e eu preferi não levar em consideração. O segundo laudo foi feito a pedido do Onyx, que é uma das partes interessadas no processo, e por isso eu desconsiderei. Pedi o laudo à Polícia Civil de Brasília e essa comprovou a falsificação", disse o relator.
Araújo ainda defendeu a convocação do deputado Wasny de Roure (PT-DF) para falar no Conselho, já que foi ele que apresentou ao órgão a representação contra Lorenzoni, que é acusado pelo PT de ter deixado vazar informações sigilosas da CPI dos Correios.
"O Berzoini [presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini] mandou um documento para o Conselho no qual afirma que a assinatura é verdadeira e que Tarso Genro assinou a representação no dia 18 de outubro. Estamos falando então de dois documentos, porque a representação do PT deu entrada no Conselho no dia 14. Como ela pode ter sido assinada no dia 18", questionou Araújo.
O relator quer saber quem falsificou a assinatura e o motivo. "No meu entender, um documento com uma assinatura que não existe, não é válido. Essa representação é nula", reiterou.
Araújo explicou que caso fique comprovado que quem falsificou a assinatura foi um parlamentar, ele pode ser processado pelo Conselho. Se foi um funcionário do PT, a questão vai para a Mesa da Câmara despachar para as autoridades competentes. "Falsificar assinatura em documento público é crime. Caberá, então, ao Ministério Público e à Polícia Federal achar e punir os culpados."
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Conselho de Ética deve cancelar representação contra Lorenzoni
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara deve cancelar a representação movida pelo PT contra o deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS) após a confirmação de que a assinatura do então presidente do PT, Tarso Genro, no documento foi falsificada.
A informação é do relator do processo no Conselho, deputado José Carlos Araújo (PL-BA). Ele recebeu na noite de ontem das mãos da Polícia Civil o terceiro laudo que comprova a falsificação da assinatura do ex-presidente do PT.
"O primeiro laudo foi da revista 'Veja' e eu preferi não levar em consideração. O segundo laudo foi feito a pedido do Onyx, que é uma das partes interessadas no processo, e por isso eu desconsiderei. Pedi o laudo à Polícia Civil de Brasília e essa comprovou a falsificação", disse o relator.
Araújo ainda defendeu a convocação do deputado Wasny de Roure (PT-DF) para falar no Conselho, já que foi ele que apresentou ao órgão a representação contra Lorenzoni, que é acusado pelo PT de ter deixado vazar informações sigilosas da CPI dos Correios.
"O Berzoini [presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini] mandou um documento para o Conselho no qual afirma que a assinatura é verdadeira e que Tarso Genro assinou a representação no dia 18 de outubro. Estamos falando então de dois documentos, porque a representação do PT deu entrada no Conselho no dia 14. Como ela pode ter sido assinada no dia 18", questionou Araújo.
O relator quer saber quem falsificou a assinatura e o motivo. "No meu entender, um documento com uma assinatura que não existe, não é válido. Essa representação é nula", reiterou.
Araújo explicou que caso fique comprovado que quem falsificou a assinatura foi um parlamentar, ele pode ser processado pelo Conselho. Se foi um funcionário do PT, a questão vai para a Mesa da Câmara despachar para as autoridades competentes. "Falsificar assinatura em documento público é crime. Caberá, então, ao Ministério Público e à Polícia Federal achar e punir os culpados."
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