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22/02/2006 - 10h37

CPI dos Correios aprova convocação de diretores do BB

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da Folha Online

A CPI dos Correios aprovou ontem em reunião administrativa requerimento de convocação dos diretores do Banco do Brasil que eram responsáveis pelas áreas de Varejo e de Marketing e Comunicação na época da auditoria realizada para verificar a utilização dos recursos da instituição na empresa Visanet. O Banco do Brasil é um dos maiores cotistas do fundo Visanet, composto por outras instituições financeiras.

O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), criticou as dificuldades que têm sido colocadas pelo BB nas investigações conduzidas pela comissão.

"Temos o nosso levantamento e existe a auditoria do Banco do Brasil. A análise feita pelo banco é de difícil compreensão e, por isso, eu queria ouvir os auditores", disse.

Segundo ele, a intenção dos parlamentares era ouvir os próprios auditores, mas o banco informou que isso não seria possível, pois são protegidos por sigilo.

Os parlamentares aprovaram ainda uma série de outros requerimentos sobre os quais havia consenso, especialmente convocações para as sub-relatorias de contratos e fundos de pensão.

O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), sub-relator de contratos, solicitou a reconvocação de Hassan Gebrin, que foi presidente dos Correios no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em virtude do surgimento de novas informações que demandam esclarecimentos.

O deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP), no entanto, que vem insistindo na necessidade de se convocar o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para tratar da chamada "lista de Furnas".

"Não tenho nada contra a convocação de Gebrin, mas temos outros nomes, que a base do governo não deixa passar. Se a questão do ministro é dogma, que pelo menos se aprove o requerimento de informações, para sabermos o que a PF já concluiu sobre a lista. O governo não pode ditar todas as regras", disse Pannuncio.

Serraglio pretendia colocar as solicitações referentes à Furnas em votação, mas o deputado Carlos Willian (PTC-MG) informou que não havia consenso. Ele disse acreditar que a CPI não terá tempo hábil nem amparo legal para investigar esse caso.

Com Agência Senado

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