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15/03/2006
-
11h26
da Folha Online
O PSDB escolheu o governador "pró-mercado" do Estado de São Paulo para tentar desbancar o "carismático" presidente Lula nas eleições de outubro. Foi assim que o diário financeiro americano "The Wall Street Journal" se referiu ao governador Geraldo Alckmin e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que devem disputar a eleição presidencial em outubro.
Alckmin conta com a desvantagem de ser pouco conhecido fora do Estado de São Paulo, diz o "WSJ", mas a fama que criou por cortar impostos "pode ajudar em uma campanha que deve focalizar a necessidade do Brasil de impulsionar o crescimento econômico de modo que o crescimento da riqueza beneficie uma parcela maior da população".
O diário ressalta ainda que Alckmin entra na disputa muito atrás de Lula e não tem como superar o carisma do presidente, "então seu ponto será mostrar que sua competência em governar contrasta com a de Lula, cujo partido foi envolvido em um escândalo político", referindo-se ao caso do "mensalão".
Alckmin defende muitas das mudanças econômicas esperadas pelos empresários, diz o diário, como a reforma do sistema fiscal e a redução da carga de impostos. "Líderes empresariais também esperam que o governo reforme a Previdência Social, que permanece profundamente no vermelho, e reduza a burocracia."
O jornal lembra que Lula "ganhou aplausos em Wall Street" por dar continuidade às políticas econômicas iniciadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, na opinião de empresários e investidores, suas políticas são limitadas, e ele ainda tem de enfrentar o questionamento de suas políticas por parte do próprio PT.
Lula merece o crédito por manter a estabilidade econômica e a ampliação do acesso ao crédito, além dos programas de transferência de renda, diz o "WSJ".
O diário lembra a última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 20 e 21 do mês passado, que mostra Lula com 43% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Alckmin ficou com 17%. Mesmo não tendo ainda anunciado sua candidatura, Lula já cumpre uma agenda de viagens pelo país.
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PSDB terá "pró-mercado" para disputar com "carismático" Lula, diz "WSJ"
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O PSDB escolheu o governador "pró-mercado" do Estado de São Paulo para tentar desbancar o "carismático" presidente Lula nas eleições de outubro. Foi assim que o diário financeiro americano "The Wall Street Journal" se referiu ao governador Geraldo Alckmin e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que devem disputar a eleição presidencial em outubro.
Alckmin conta com a desvantagem de ser pouco conhecido fora do Estado de São Paulo, diz o "WSJ", mas a fama que criou por cortar impostos "pode ajudar em uma campanha que deve focalizar a necessidade do Brasil de impulsionar o crescimento econômico de modo que o crescimento da riqueza beneficie uma parcela maior da população".
O diário ressalta ainda que Alckmin entra na disputa muito atrás de Lula e não tem como superar o carisma do presidente, "então seu ponto será mostrar que sua competência em governar contrasta com a de Lula, cujo partido foi envolvido em um escândalo político", referindo-se ao caso do "mensalão".
Alckmin defende muitas das mudanças econômicas esperadas pelos empresários, diz o diário, como a reforma do sistema fiscal e a redução da carga de impostos. "Líderes empresariais também esperam que o governo reforme a Previdência Social, que permanece profundamente no vermelho, e reduza a burocracia."
O jornal lembra que Lula "ganhou aplausos em Wall Street" por dar continuidade às políticas econômicas iniciadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, na opinião de empresários e investidores, suas políticas são limitadas, e ele ainda tem de enfrentar o questionamento de suas políticas por parte do próprio PT.
Lula merece o crédito por manter a estabilidade econômica e a ampliação do acesso ao crédito, além dos programas de transferência de renda, diz o "WSJ".
O diário lembra a última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 20 e 21 do mês passado, que mostra Lula com 43% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Alckmin ficou com 17%. Mesmo não tendo ainda anunciado sua candidatura, Lula já cumpre uma agenda de viagens pelo país.
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