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16/03/2006
-
12h14
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, confirmou hoje para a CPI dos Bingos as declarações dadas para a imprensa sobre as visitas do ministro Antonio Palocci (Fazenda) à casa localizada no Lago Sul de Brasília (DF). A confirmação foi feita em resposta a uma pergunta da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
Mesmo sem ter a palavra, Nildo disse que confirmava as declarações que havia visto Palocci "umas dez ou vinte vezes" na casa, que foi alugada pelos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti e Vladimir Poleto. Em depoimento à CPI dos Bingos, Palocci negou que tenha ido à casa.
Ele também negou que tenha recebido dinheiro para fazer essas acusações, como alegam integrantes da ala governista.
Os integrantes da CPI ainda definem se o depoimento do caseiro será aberto ou fechado. Os governistas temem que a sessão seja usada para pela oposição para tentar sujar a imagem pessoal de Palocci.
Já os oposicionistas alegam que querem saber se a casa era usada pelos integrantes da chamada "república de Ribeirão Preto" para fazer lobby dentro do governo em favor de determinados grupos empresariais.
O caseiro, que trabalhou na casa entre 2003 e 2004, contou que para ir à casa Palocci não usava um carro oficial, mas sim um Peugeot prata pertencente a Ralf Barquete, então assessor da presidência da Caixa, morto em 2004. Barquete possuía um carro com essas características, vendido em 2004 para Poleto.
O caseiro é a segunda testemunha a dizer que viu o ministro da Fazenda na casa. A primeira foi o motorista Francisco das Chagas Costa, que prestou serviços para assessores de Palocci em Ribeirão Preto.
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da Folha Online, em Brasília
O caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, confirmou hoje para a CPI dos Bingos as declarações dadas para a imprensa sobre as visitas do ministro Antonio Palocci (Fazenda) à casa localizada no Lago Sul de Brasília (DF). A confirmação foi feita em resposta a uma pergunta da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
Mesmo sem ter a palavra, Nildo disse que confirmava as declarações que havia visto Palocci "umas dez ou vinte vezes" na casa, que foi alugada pelos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti e Vladimir Poleto. Em depoimento à CPI dos Bingos, Palocci negou que tenha ido à casa.
Ele também negou que tenha recebido dinheiro para fazer essas acusações, como alegam integrantes da ala governista.
Os integrantes da CPI ainda definem se o depoimento do caseiro será aberto ou fechado. Os governistas temem que a sessão seja usada para pela oposição para tentar sujar a imagem pessoal de Palocci.
Já os oposicionistas alegam que querem saber se a casa era usada pelos integrantes da chamada "república de Ribeirão Preto" para fazer lobby dentro do governo em favor de determinados grupos empresariais.
O caseiro, que trabalhou na casa entre 2003 e 2004, contou que para ir à casa Palocci não usava um carro oficial, mas sim um Peugeot prata pertencente a Ralf Barquete, então assessor da presidência da Caixa, morto em 2004. Barquete possuía um carro com essas características, vendido em 2004 para Poleto.
O caseiro é a segunda testemunha a dizer que viu o ministro da Fazenda na casa. A primeira foi o motorista Francisco das Chagas Costa, que prestou serviços para assessores de Palocci em Ribeirão Preto.
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