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22/03/2006
-
17h42
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Quatro ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) já votaram pela manutenção da verticalização na eleição presidencial deste ano. A primeira a votar foi a ministra Ellen Gracie, que assumirá em abril a presidência do STF, que foi favorável à ação que pede a inconstitucionalidade da emenda promulgada pelo Congresso que acaba com a verticalização nas eleições deste ano. Ela é relatora da ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Também votaram a favor da ação da OAB os ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Enrique Ricardo Lewandowski. O assunto ainda será analisado por mais seis ministros do STF, incluindo o presidente Nelson Jobim. A tendência é dos demais ministros seguirem o voto da relatora.
Para a OAB, a emenda contraria o princípio constitucional da anualidade, pois foi promulgada neste ano. Para ser válida, a emenda deveria ter sido promulgada no ano passado. Como a promulgação ocorreu neste ano, ela só pode ser aplicada nas próximas eleições presidenciais, que devem ocorrer em 2010.
A regra da verticalização obriga que as alianças federais dos partidos sejam mantidas nas coligações regionais.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, enviou ao STF um parecer a favor da ação direta de inconstitucionalidade da OAB. Em seu parecer, o procurador-geral da República pede que o STF declare a inconstitucionalidade do artigo que garante o fim da verticalização nas eleições deste ano.
A defesa da ação direta de inconstitucionalidade foi feita pelo presidente da OAB, Roberto Busato. A defesa da constitucionalidade da emenda foi feita pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais.
Por conta do impasse jurídico sobre a verticalização, muitos partidos ainda não decidiram se vão lançar candidato próprio à Presidência da República. Esse é o caso da ala governista do PMDB, que defende que o partido fique livre para se coligar nos Estados em vez de ter candidato próprio na disputa presidencial.
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Entenda a polêmica sobre a manutenção da verticalização
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Leia o que já foi publicado sobre a verticalização
Quatro ministros do STF votam pela verticalização
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da Folha Online, em Brasília
Quatro ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) já votaram pela manutenção da verticalização na eleição presidencial deste ano. A primeira a votar foi a ministra Ellen Gracie, que assumirá em abril a presidência do STF, que foi favorável à ação que pede a inconstitucionalidade da emenda promulgada pelo Congresso que acaba com a verticalização nas eleições deste ano. Ela é relatora da ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Também votaram a favor da ação da OAB os ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Enrique Ricardo Lewandowski. O assunto ainda será analisado por mais seis ministros do STF, incluindo o presidente Nelson Jobim. A tendência é dos demais ministros seguirem o voto da relatora.
Para a OAB, a emenda contraria o princípio constitucional da anualidade, pois foi promulgada neste ano. Para ser válida, a emenda deveria ter sido promulgada no ano passado. Como a promulgação ocorreu neste ano, ela só pode ser aplicada nas próximas eleições presidenciais, que devem ocorrer em 2010.
A regra da verticalização obriga que as alianças federais dos partidos sejam mantidas nas coligações regionais.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, enviou ao STF um parecer a favor da ação direta de inconstitucionalidade da OAB. Em seu parecer, o procurador-geral da República pede que o STF declare a inconstitucionalidade do artigo que garante o fim da verticalização nas eleições deste ano.
A defesa da ação direta de inconstitucionalidade foi feita pelo presidente da OAB, Roberto Busato. A defesa da constitucionalidade da emenda foi feita pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais.
Por conta do impasse jurídico sobre a verticalização, muitos partidos ainda não decidiram se vão lançar candidato próprio à Presidência da República. Esse é o caso da ala governista do PMDB, que defende que o partido fique livre para se coligar nos Estados em vez de ter candidato próprio na disputa presidencial.
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