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28/03/2006
-
17h51
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O afastamento definitivo de Antonio Palocci da Fazenda provocou manifestações contrárias entre parlamentares: ao mesmo tempo que alguns elogiaram seu desempenho na pasta, outros admitiram que ele não tinha condições políticas para se manter no cargo.
"Foi tardia a saída do ministro. Há muito tempo não tinha condições alguma de continuar no cargo. As acusações contra ele eram sérias e ele se transformou num mentiroso contumaz", disse o deputado e presidenciável Roberto Freire (PPS-PE).
"Espero que a saída do ministro ofereça condições para o Brasil e o Congresso retomarem a normalidade", afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que ressaltou esperar a manutenção da política econômica.
"O ministro foi atingido pela crise, mas temos que ressaltar sua contribuição importante para o país. Ele passava credibilidade lá fora. Às vezes, Palocci era alvo de críticas, principalmente na área de câmbio e juros. No entanto, devemos reconhecer que era um esforço para atingir a meta de crescimento", afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O substituto de Palocci, o ex-presidente do BNDES Guido Mantega, foi avaliado com reservas por alguns parlamentares. "É um economista do segundo escalão. Do governo e do PT. Ninguém sabe se terá personalidade para manter suas posições. Não creio que ele vá manter sua postura. Acredito que ele vá sucumbir aos interesses dos bancos, assim como todo o PT já fez", afirmou Freire.
"Desejo, boa sorte a Mantega, que tem sólida formação sociológica e será bom se tiver condição de baixar os juros", disse Renan.
O ministro Palocci entregou ontem o pedido de afastamento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o recrudescimento da crise política. As revelações sobre a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa teriam precipitado a queda do ministro. O caseiro foi
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da Folha Online, em Brasília
O afastamento definitivo de Antonio Palocci da Fazenda provocou manifestações contrárias entre parlamentares: ao mesmo tempo que alguns elogiaram seu desempenho na pasta, outros admitiram que ele não tinha condições políticas para se manter no cargo.
"Foi tardia a saída do ministro. Há muito tempo não tinha condições alguma de continuar no cargo. As acusações contra ele eram sérias e ele se transformou num mentiroso contumaz", disse o deputado e presidenciável Roberto Freire (PPS-PE).
"Espero que a saída do ministro ofereça condições para o Brasil e o Congresso retomarem a normalidade", afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que ressaltou esperar a manutenção da política econômica.
"O ministro foi atingido pela crise, mas temos que ressaltar sua contribuição importante para o país. Ele passava credibilidade lá fora. Às vezes, Palocci era alvo de críticas, principalmente na área de câmbio e juros. No entanto, devemos reconhecer que era um esforço para atingir a meta de crescimento", afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O substituto de Palocci, o ex-presidente do BNDES Guido Mantega, foi avaliado com reservas por alguns parlamentares. "É um economista do segundo escalão. Do governo e do PT. Ninguém sabe se terá personalidade para manter suas posições. Não creio que ele vá manter sua postura. Acredito que ele vá sucumbir aos interesses dos bancos, assim como todo o PT já fez", afirmou Freire.
"Desejo, boa sorte a Mantega, que tem sólida formação sociológica e será bom se tiver condição de baixar os juros", disse Renan.
O ministro Palocci entregou ontem o pedido de afastamento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o recrudescimento da crise política. As revelações sobre a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa teriam precipitado a queda do ministro. O caseiro foi
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