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30/03/2006
-
14h39
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os prêmios milionários da Mega-Sena passarão por uma análise da CPI dos Bingos. O relator da CPI dos Bingos, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), está desconfiado que os prêmios da loteria são usados para lavagem de dinheiro.
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), vinculado ao Ministério da Fazenda, já investiga os prêmios da quadra e da quina da Mega-Sena. Há casos, de acordo com a CPI, de jogadores que ganharam dezenas de vezes, o que indicaria a lavagem de dinheiro por intermédio dos concursos e fraude nos sorteios.
Um desses ganhadores já foi ouvido pela Polícia Federal. É Egton Pajaro, sócio de Carlinhos Cachoeira, investigado pela CPI por conta da renovação do contrato entre a Gtech e a Caixa. Pajaro ganhou mais de 30 vezes na loteria, de acordo com investigadores.
O irmão de Pajaro ganhou outras dezenas de vezes. Juntos, os dois foram premiados em mais de 100 concursos, segundo a CPI dos Bingos. Os prêmios da quina e da quadra são pequenos em relação ao prêmio principal.
Por isso, a comissão quer investigar todos os prêmios pagos desde 1997 que superam o valor de R$ 5 milhões ou que tenham sido partilhados por quatro ou mais apostadores. Esse caminho, segundo o relator, seria muito mais fácil para lavar dinheiro.
"Eu não posso dizer que é fraude. Posso dizer por enquanto que é coincidência", afirmou. "Eu queria que todos nós fôssemos sortudos, mas infelizmente não é assim", completou Garibaldi Alves.
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Os prêmios milionários da Mega-Sena passarão por uma análise da CPI dos Bingos. O relator da CPI dos Bingos, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), está desconfiado que os prêmios da loteria são usados para lavagem de dinheiro.
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), vinculado ao Ministério da Fazenda, já investiga os prêmios da quadra e da quina da Mega-Sena. Há casos, de acordo com a CPI, de jogadores que ganharam dezenas de vezes, o que indicaria a lavagem de dinheiro por intermédio dos concursos e fraude nos sorteios.
Um desses ganhadores já foi ouvido pela Polícia Federal. É Egton Pajaro, sócio de Carlinhos Cachoeira, investigado pela CPI por conta da renovação do contrato entre a Gtech e a Caixa. Pajaro ganhou mais de 30 vezes na loteria, de acordo com investigadores.
O irmão de Pajaro ganhou outras dezenas de vezes. Juntos, os dois foram premiados em mais de 100 concursos, segundo a CPI dos Bingos. Os prêmios da quina e da quadra são pequenos em relação ao prêmio principal.
Por isso, a comissão quer investigar todos os prêmios pagos desde 1997 que superam o valor de R$ 5 milhões ou que tenham sido partilhados por quatro ou mais apostadores. Esse caminho, segundo o relator, seria muito mais fácil para lavar dinheiro.
"Eu não posso dizer que é fraude. Posso dizer por enquanto que é coincidência", afirmou. "Eu queria que todos nós fôssemos sortudos, mas infelizmente não é assim", completou Garibaldi Alves.
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