Publicidade
Publicidade
03/04/2006
-
17h45
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) negou hoje o envolvimento de assessores da sua pasta na violação e vazamento do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Ele confirmou, entretanto, que Palocci pediu para assessores da Justiça investigarem o caseiro pelo aparecimento de uma movimentação financeira atípica em sua conta poupança na Caixa Econômica Federal.
"Eles não são testemunhas de nenhuma irregularidade. Eles simplesmente foram lá [na casa de Palocci], receberam o pedido [de investigação], que não quiseram atender", disse Bastos se referindo ao secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, e ao chefe de gabinete do Ministério da Justiça, Cláudio Alencar.
Segundo Bastos, Palocci fez o pedido de investigação aos dois assessores, que não teriam assistido a nenhuma "quebra de sigilo". "Eles foram chamados por Palocci que queria que fosse investigada a possibilidade do caseiro ter recebido um suborno. Eles não assistiram a nenhuma quebra de sigilo nem a nenhum vazamento de sigilo."
O ministro disse ainda que Goldberg e Alencar procuraram espontaneamente para falar sobre o que sabiam sobre a quebra do sigilo de Francenildo. "Eles foram ontem espontaneamente [à PF]. Eles já tinham comunicado que estavam à disposição [da polícia], pois sabiam de fatos relativos àqueles que estavam sendo investigados no inquérito."
Segundo ele, não houve demora para a investigação começar. "Não houve demora, deslize, nem lentidão da Polícia Federal. A PF teve toda amplitude para investigar."
Bastos afirmou que as investigações estão ocorrendo num tempo recorde. "Foi feita [a investigação] num tempo absolutamente compatível, com dificuldade, mas num tempo muito rápido. Numa semana, praticamente 80% da questão foi resolvida em termos de materialidade e autoria. Resta agora continuar essa investigação. Posso dizer que o governo federal cumpriu sua obrigação desde o primeiro momento."
Leia mais
PSDB propõe convocação de Bastos para depor no plenário do Senado
OAB defende investigação do ministro da Justiça
Oposição mira agora o ministro da Justiça
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Ministro nega envolvimento de assessores da Justiça na quebra de sigilo
Publicidade
da Folha Online, no Rio
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) negou hoje o envolvimento de assessores da sua pasta na violação e vazamento do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Ele confirmou, entretanto, que Palocci pediu para assessores da Justiça investigarem o caseiro pelo aparecimento de uma movimentação financeira atípica em sua conta poupança na Caixa Econômica Federal.
"Eles não são testemunhas de nenhuma irregularidade. Eles simplesmente foram lá [na casa de Palocci], receberam o pedido [de investigação], que não quiseram atender", disse Bastos se referindo ao secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, e ao chefe de gabinete do Ministério da Justiça, Cláudio Alencar.
Segundo Bastos, Palocci fez o pedido de investigação aos dois assessores, que não teriam assistido a nenhuma "quebra de sigilo". "Eles foram chamados por Palocci que queria que fosse investigada a possibilidade do caseiro ter recebido um suborno. Eles não assistiram a nenhuma quebra de sigilo nem a nenhum vazamento de sigilo."
O ministro disse ainda que Goldberg e Alencar procuraram espontaneamente para falar sobre o que sabiam sobre a quebra do sigilo de Francenildo. "Eles foram ontem espontaneamente [à PF]. Eles já tinham comunicado que estavam à disposição [da polícia], pois sabiam de fatos relativos àqueles que estavam sendo investigados no inquérito."
Segundo ele, não houve demora para a investigação começar. "Não houve demora, deslize, nem lentidão da Polícia Federal. A PF teve toda amplitude para investigar."
Bastos afirmou que as investigações estão ocorrendo num tempo recorde. "Foi feita [a investigação] num tempo absolutamente compatível, com dificuldade, mas num tempo muito rápido. Numa semana, praticamente 80% da questão foi resolvida em termos de materialidade e autoria. Resta agora continuar essa investigação. Posso dizer que o governo federal cumpriu sua obrigação desde o primeiro momento."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice