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05/04/2006
-
17h24
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) disse nesta quarta-feira que não vai recorrer do seu afastamento à Mesa Diretora do seu afastamento do Conselho de Ética da Câmara.
Segundo sua assessoria, Guadagnin anunciou que vai fazer sua defesa apenas na Corregedoria da Câmara. Se for absolvida, ela volta ao Conselho.
A Corregedoria julga uma representação movida pelo PPS que pediu censura verbal e escrita à deputada pelo seu comportamento. Guadagnin dançou no plenário da Câmara para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG), acusado de envolvimento no "mensalão". A coreografia ficou conhecida como a "dança da pizza".
Após a chegada da representação, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), ordenou o afastamento da deputada, na semana passada.
Segundo Izar, o Código de Ética da Câmara determina que qualquer deputado vítima de uma representação deve ser afastado do Conselho de Ética.
A Mesa se opôs ao afastamento da deputada, mas não enviou uma objeção formal ao Conselho. Para a Mesa, Guadagnin só deveria ser afastada se o PPS pedisse a perda ou a suspensão do mandato da deputada --casos que seriam julgados pelo Conselho.
A deputada defendeu todos os deputados acusados de envolvimento com o "mensalão", com exceção de Pedro Corrêa (PP-PE). Foi dela o pedido de vista que atrasou a votação final do relatório do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que acontece nesta quarta-feira.
Substituto
Izar diz que definirá amanhã o nome do deputado que substituirá Guadagnin como relator do caso José Janene, suspeito de envolvimento com o "valerioduto".
Janene tentava escapar do processo no Conselho alegando que tinha uma doença no coração e iria se aposentar por invalidez. Nesta quarta-feira, um parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara), elaborado pelo deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), concluiu que o deputado não pode se aposentar antes da conclusão do processo. O parecer deve ser votado na próxima semana.
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Segundo sua assessoria, Guadagnin anunciou que vai fazer sua defesa apenas na Corregedoria da Câmara. Se for absolvida, ela volta ao Conselho.
A Corregedoria julga uma representação movida pelo PPS que pediu censura verbal e escrita à deputada pelo seu comportamento. Guadagnin dançou no plenário da Câmara para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG), acusado de envolvimento no "mensalão". A coreografia ficou conhecida como a "dança da pizza".
Após a chegada da representação, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), ordenou o afastamento da deputada, na semana passada.
Segundo Izar, o Código de Ética da Câmara determina que qualquer deputado vítima de uma representação deve ser afastado do Conselho de Ética.
A Mesa se opôs ao afastamento da deputada, mas não enviou uma objeção formal ao Conselho. Para a Mesa, Guadagnin só deveria ser afastada se o PPS pedisse a perda ou a suspensão do mandato da deputada --casos que seriam julgados pelo Conselho.
A deputada defendeu todos os deputados acusados de envolvimento com o "mensalão", com exceção de Pedro Corrêa (PP-PE). Foi dela o pedido de vista que atrasou a votação final do relatório do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que acontece nesta quarta-feira.
Substituto
Izar diz que definirá amanhã o nome do deputado que substituirá Guadagnin como relator do caso José Janene, suspeito de envolvimento com o "valerioduto".
Janene tentava escapar do processo no Conselho alegando que tinha uma doença no coração e iria se aposentar por invalidez. Nesta quarta-feira, um parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara), elaborado pelo deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), concluiu que o deputado não pode se aposentar antes da conclusão do processo. O parecer deve ser votado na próxima semana.
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