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05/04/2006
-
18h45
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O vice-governador de Minas Gerais, Clésio Andrade (PTB-MG), foi poupado na versão final do relatório do deputado Osmar Serraglio, aprovado hoje pela CPI dos Correios. No relatório original, Serraglio pedia o indiciamento de Clésio por crime eleitoral que já foi prescrito.
Também saíram da lista de pedidos de indiciamentos o ex-secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional Márcio Lacerda, o ex-presidente do banco do Brasil Cássio Casseb, e o atual presidente dos Correios, Janio Cezar Luiz Pohren. Outros nomes, na maioria de técnicos, também tiveram os nomes retirados do pedido de indiciamento.
O relatório de Serraglio foi aprovado pela CPI dos Correios com 17 votos favoráveis e 4 contrários. O relatório, que criticado pelos parlamentares do PT, foi alterado para se chegar a um entendimento com os governistas.
O relatório foi aprovado sem os parlamentares do PMDB, que se abstiveram de votar. No começo da tarde a oposição havia informado que havia conseguido o apoio da bancada do PMDB para aprovar o relatório de Serraglio.
A última tentativa de alteração do relatório ocorreu ontem, quando o PT apresentou um voto em separado --chamado de relatório paralelo-- com cerca de 1.100 páginas. Depois de muita discussão com a oposição, o PT acabou desistindo de aprovar esse voto em separado.
O acordo entre o PT e a oposição só foi possível porque os dois lados passaram a temer a possibilidade da CPI terminar sem um relatório conclusivo --os trabalhos da comissão se encerram na segunda-feira e havia o risco de não haver votos para aprovar nem o texto de Serraglio nem o voto em separado do PT.
Votos em separado
No meio de muita confusão, o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), informou que não seriam analisados os votos em separado preparados pelo PT. Havia 36 votos em separado para serem analisados. A informação foi mal recebida pelos petistas.
O petista Jorge Bittar (RJ) se exaltou durante a votação, foi até a mesa, e exigiu que as alterações fossem apresentadas por escrito.
De manhã, Serraglio admitiu a possibilidade de fazer mudanças em seu relatório desde que elas não alterassem a "estrutura dorsal" do relatório.
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da Folha Online, em Brasília
O vice-governador de Minas Gerais, Clésio Andrade (PTB-MG), foi poupado na versão final do relatório do deputado Osmar Serraglio, aprovado hoje pela CPI dos Correios. No relatório original, Serraglio pedia o indiciamento de Clésio por crime eleitoral que já foi prescrito.
Também saíram da lista de pedidos de indiciamentos o ex-secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional Márcio Lacerda, o ex-presidente do banco do Brasil Cássio Casseb, e o atual presidente dos Correios, Janio Cezar Luiz Pohren. Outros nomes, na maioria de técnicos, também tiveram os nomes retirados do pedido de indiciamento.
O relatório de Serraglio foi aprovado pela CPI dos Correios com 17 votos favoráveis e 4 contrários. O relatório, que criticado pelos parlamentares do PT, foi alterado para se chegar a um entendimento com os governistas.
O relatório foi aprovado sem os parlamentares do PMDB, que se abstiveram de votar. No começo da tarde a oposição havia informado que havia conseguido o apoio da bancada do PMDB para aprovar o relatório de Serraglio.
A última tentativa de alteração do relatório ocorreu ontem, quando o PT apresentou um voto em separado --chamado de relatório paralelo-- com cerca de 1.100 páginas. Depois de muita discussão com a oposição, o PT acabou desistindo de aprovar esse voto em separado.
O acordo entre o PT e a oposição só foi possível porque os dois lados passaram a temer a possibilidade da CPI terminar sem um relatório conclusivo --os trabalhos da comissão se encerram na segunda-feira e havia o risco de não haver votos para aprovar nem o texto de Serraglio nem o voto em separado do PT.
Votos em separado
No meio de muita confusão, o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), informou que não seriam analisados os votos em separado preparados pelo PT. Havia 36 votos em separado para serem analisados. A informação foi mal recebida pelos petistas.
O petista Jorge Bittar (RJ) se exaltou durante a votação, foi até a mesa, e exigiu que as alterações fossem apresentadas por escrito.
De manhã, Serraglio admitiu a possibilidade de fazer mudanças em seu relatório desde que elas não alterassem a "estrutura dorsal" do relatório.
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