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06/04/2006
-
16h02
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, enviou hoje um ofício para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP) se oferecendo para prestar esclarecimentos sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Essa atitude deve evitar a aprovação dos requerimentos protocolados pela oposição --tanto na Câmara como no Senado-- que pediam a convocação de Bastos.
A oposição queria que Bastos explicasse seu suposto envolvimento na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
O nome de Bastos foi envolvido nesse episódio depois do depoimento de dois de seus assessores --o secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, e o chefe de gabinete, Cláudio Alencar-- para a Polícia Federal. Eles disseram que o ex-ministro Antonio Palocci pediu que fosse investigada uma movimentação financeira atípica na conta de Francenildo. Palocci é suspeito de ser o mandante da quebra de sigilo.
O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso disse à PF que entregou o extrato de Francenildo nas mãos de Palocci na noite do dia 16 de março. No dia 17, os dados da movimentação financeira do caseiro foram publicados pelo blog da revista "Época".
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que havia apresentado requerimento semelhante no Senado, já avisou que vai retirar seu pedido de convocação de Bastos ante o ofício do ministro.
Segue abaixo a íntegra do ofício enviado para Renan:
"Em função de requerimentos apresentados por parlamentares manifestando interesse em meu comparecimento ao Congresso Nacional, considerando a importância do bom funcionamento das instituições democráticas, expresso na relação harmoniosa entre os Poderes da República, manifesto minha disposição em comparecer a qualquer uma das casas do Parlamento em data a ser marcada de acordo com a conveniência do Legislativo."
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, enviou hoje um ofício para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP) se oferecendo para prestar esclarecimentos sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Essa atitude deve evitar a aprovação dos requerimentos protocolados pela oposição --tanto na Câmara como no Senado-- que pediam a convocação de Bastos.
A oposição queria que Bastos explicasse seu suposto envolvimento na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
O nome de Bastos foi envolvido nesse episódio depois do depoimento de dois de seus assessores --o secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, e o chefe de gabinete, Cláudio Alencar-- para a Polícia Federal. Eles disseram que o ex-ministro Antonio Palocci pediu que fosse investigada uma movimentação financeira atípica na conta de Francenildo. Palocci é suspeito de ser o mandante da quebra de sigilo.
O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso disse à PF que entregou o extrato de Francenildo nas mãos de Palocci na noite do dia 16 de março. No dia 17, os dados da movimentação financeira do caseiro foram publicados pelo blog da revista "Época".
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que havia apresentado requerimento semelhante no Senado, já avisou que vai retirar seu pedido de convocação de Bastos ante o ofício do ministro.
Segue abaixo a íntegra do ofício enviado para Renan:
"Em função de requerimentos apresentados por parlamentares manifestando interesse em meu comparecimento ao Congresso Nacional, considerando a importância do bom funcionamento das instituições democráticas, expresso na relação harmoniosa entre os Poderes da República, manifesto minha disposição em comparecer a qualquer uma das casas do Parlamento em data a ser marcada de acordo com a conveniência do Legislativo."
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