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10/05/2006 - 09h04

Assessora teve passagem de 3 meses pela Planam

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O currículo que garantiu o cargo de assessora especial do ministro da Saúde à mineira Maria da Penha Lino, 52, registrava como última ocupação o posto de consultora de projetos da Planam, empresa apontada como principal peça do esquema de fraude em licitações e venda superfaturada de unidades móveis de saúde.

Maria da Penha --que não completou curso superior, mas tem conhecimento "especializado" sobre o Sistema Único de Saúde-- ficou na empresa três meses. Em seguida, foi admitida como assessora especial do gabinete do então ministro Saraiva Felipe (PMDB-MG), para acompanhar convênios com os municípios. Segundo a Polícia Federal, ela defendia no ministério os interesses da Planam na liberação de verbas públicas para a compra de ambulâncias superfaturadas. A assessora teve a exoneração publicada no "Diário Oficial" na sexta-feira, um dia depois de ser presa.

A origem da indicação de Maria da Penha para o cargo no governo é controversa. O ex-ministro Saraiva Felipe disse que, ao nomeá-la, aceitou o "pedido insistente" do deputado José Divino (PMDB-RJ), de quem ela foi secretária parlamentar. Divino sugeriu que ela seria próxima do ex-ministro da Saúde --que não foi localizado ontem para comentar a declaração.

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