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19/05/2006
-
20h44
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
O advogado do deputado federal José Janene (PP-PR), Adolfo Góis, ingressou hoje no STF (Supremo Tribunal Federal) com um novo recurso para tentar impedir as investigações deflagradas pela operação Lavaduto, da Polícia Federal, que apreendeu documentos e computadores da mulher e de dois assessores do parlamentar.
Janene, ex-líder do PP na Câmara dos Deputados e acusado de ser o operador do mensalão na sigla, está em licença médica desde o final de 2005, o que atrasa seu processo de cassação.
A operação Lavaduto cumpriu ontem mandados de busca e apreensão em Londrina, Barueri (SP) e São Paulo, contra a mulher de Janene, Stael Fernanda Rodrigues de Lima Janene, e os assessores Mehedin Hussein Jenani --que é primo do deputado-- e Rosa Alice Valente.
Empresas em São Paulo e Barueri também sofreram busca e apreensão, pois teriam feito depósitos nas contas dos três.
Ontem, o STF havia negado pedido de habeas corpus contra as investigações. Góis disse que ingressou com uma reclamação hoje no STF para recuperar os documentos e computadores apreendidos e suspender as investigações, "pois está evidente que usam, achacam e constrangem a famílias e assessores para investigar indiretamente o deputado".
A PF investiga a coincidência de o aumento no capital da mulher de Janene com depósitos feitos em contas correntes dela e dos dois assessores entre 2003 e 2005. Segundo a PF, foi nesse período que houve o auge do esquema do mensalão.
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da Agência Folha, em Londrina
O advogado do deputado federal José Janene (PP-PR), Adolfo Góis, ingressou hoje no STF (Supremo Tribunal Federal) com um novo recurso para tentar impedir as investigações deflagradas pela operação Lavaduto, da Polícia Federal, que apreendeu documentos e computadores da mulher e de dois assessores do parlamentar.
Janene, ex-líder do PP na Câmara dos Deputados e acusado de ser o operador do mensalão na sigla, está em licença médica desde o final de 2005, o que atrasa seu processo de cassação.
A operação Lavaduto cumpriu ontem mandados de busca e apreensão em Londrina, Barueri (SP) e São Paulo, contra a mulher de Janene, Stael Fernanda Rodrigues de Lima Janene, e os assessores Mehedin Hussein Jenani --que é primo do deputado-- e Rosa Alice Valente.
Empresas em São Paulo e Barueri também sofreram busca e apreensão, pois teriam feito depósitos nas contas dos três.
Ontem, o STF havia negado pedido de habeas corpus contra as investigações. Góis disse que ingressou com uma reclamação hoje no STF para recuperar os documentos e computadores apreendidos e suspender as investigações, "pois está evidente que usam, achacam e constrangem a famílias e assessores para investigar indiretamente o deputado".
A PF investiga a coincidência de o aumento no capital da mulher de Janene com depósitos feitos em contas correntes dela e dos dois assessores entre 2003 e 2005. Segundo a PF, foi nesse período que houve o auge do esquema do mensalão.
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