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22/05/2006
-
10h11
da Folha Online
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, tem uma reunião marcada hoje com o presidente nacional de seu partido (PFL), o senador Jorge Bornhausen (SC), no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo), na capital paulista. A reunião é uma tentativa de encerrar o princípio de crise entre PFL e PSDB após as insinuações de Lembo de que foi abandonado em meio a onda de violência que atingiu o Estado nos últimos dias.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Rodrigo Garcia, ambos do PFL, também devem participar do encontro com Lembo. Segundo o Bandeirantes, o encontro entre o governador e as lideranças do PFL deve ser marcado para o final desta segunda-feira.
Ontem, parte deste trabalho de aparar "arestas" entre os dois partidos foi feito pelo ex-governador Geraldo Alckmin, que foi ao Bandeirantes para uma audiência de 45 minutos com Lembo. Hoje, Alckmin se encontra com seu colega de chapa escolhido pelo PFL, o senador José Jorge (PE), o pré-candidato à vice-presidência, em São Paulo.
O "estopim" da crise pode ser localizado na entrevista de Lembo à Folha de S.Paulo da quinta-feira. Na entrevista, o governador afirma que ficou "praticamente sozinho" durante a crise e faz críticas diretas e indiretas a um rol de tucanos, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e José Serra, que teriam sido econômicos nos telefonemas de apoio. "Eu acho normal. Os pulsos [telefônicos] são tão caros", ironizou.
Nos outros dias, o governador não recuou de suas declarações e reforçou o teor em novas entrevistas à Folha e a outros veículos de comunicação. Sobre Serra, por exemplo, chegou a dizer que teria havido um "problema de amnésia" no ex-prefeito, que não teria telefonado. "Eu não sei o que está acontecendo. Talvez ele não tenha acesso a meios de comunicação brasileiros, e não viu, não assistiu [as notícias sobre a violência em SP]", disse ele.
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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, tem uma reunião marcada hoje com o presidente nacional de seu partido (PFL), o senador Jorge Bornhausen (SC), no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo), na capital paulista. A reunião é uma tentativa de encerrar o princípio de crise entre PFL e PSDB após as insinuações de Lembo de que foi abandonado em meio a onda de violência que atingiu o Estado nos últimos dias.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Rodrigo Garcia, ambos do PFL, também devem participar do encontro com Lembo. Segundo o Bandeirantes, o encontro entre o governador e as lideranças do PFL deve ser marcado para o final desta segunda-feira.
Ontem, parte deste trabalho de aparar "arestas" entre os dois partidos foi feito pelo ex-governador Geraldo Alckmin, que foi ao Bandeirantes para uma audiência de 45 minutos com Lembo. Hoje, Alckmin se encontra com seu colega de chapa escolhido pelo PFL, o senador José Jorge (PE), o pré-candidato à vice-presidência, em São Paulo.
O "estopim" da crise pode ser localizado na entrevista de Lembo à Folha de S.Paulo da quinta-feira. Na entrevista, o governador afirma que ficou "praticamente sozinho" durante a crise e faz críticas diretas e indiretas a um rol de tucanos, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e José Serra, que teriam sido econômicos nos telefonemas de apoio. "Eu acho normal. Os pulsos [telefônicos] são tão caros", ironizou.
Nos outros dias, o governador não recuou de suas declarações e reforçou o teor em novas entrevistas à Folha e a outros veículos de comunicação. Sobre Serra, por exemplo, chegou a dizer que teria havido um "problema de amnésia" no ex-prefeito, que não teria telefonado. "Eu não sei o que está acontecendo. Talvez ele não tenha acesso a meios de comunicação brasileiros, e não viu, não assistiu [as notícias sobre a violência em SP]", disse ele.
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