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23/05/2006
-
13h51
da Folha Online
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares evitou responder se recebeu autorização da diretoria do PT sobre os empréstimos contraídos junto ao banco BMG e Rural, por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Os empréstimos bancários são o principal argumento de Delúbio e Valério para justificar a origem dos recursos distribuídos para petistas e parlamentares da base aliada do governo. "Eu tinha uma autorização política", disse ele.
Os integrantes da CPI dos Bingos questionaram por diversas vezes o ex-tesoureiro, que não respondeu se teve autorização ou não de um terceira pessoa para negociar as operações bancárias com Marcos Valério.
"O Genoino tinha conhecimento das dificuldades do PT", respondeu ele, sobre as responsabilidades do então presidente nacional do partido.
"Eu era responsável pela gestão financeira do PT e tinha autorização da diretoria para fazer a gestão das contas", disse ele. O ex-tesoureiro repetiu a história de que no final de 2003, foi procurado por dirigentes estaduais do PT e parlamentares aliados com dificuldades em saldar dívidas de campanha.
Ele voltou a contar a versão de que Marcos Valério se ofereceu a tomar os empréstimos em nome de suas empresas para repassar os recursos ao partido. "Eu autorizei o Marcos Valério, numa relação de confiança, a fazer esses empréstimos", afirmou.
Após repetir a pergunta por diversas vezes ao ex-tesoureiro, o presidente da CPI, o senador Efraim Moares (PFL-PB), disse: "a conclusão que eu chego é que o senhor teve delegação para fazer esses empréstimos, sozinho". "Essa é a conclusão do senhor", respondeu Delúbio.
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Os integrantes da CPI dos Bingos questionaram por diversas vezes o ex-tesoureiro, que não respondeu se teve autorização ou não de um terceira pessoa para negociar as operações bancárias com Marcos Valério.
"O Genoino tinha conhecimento das dificuldades do PT", respondeu ele, sobre as responsabilidades do então presidente nacional do partido.
"Eu era responsável pela gestão financeira do PT e tinha autorização da diretoria para fazer a gestão das contas", disse ele. O ex-tesoureiro repetiu a história de que no final de 2003, foi procurado por dirigentes estaduais do PT e parlamentares aliados com dificuldades em saldar dívidas de campanha.
Ele voltou a contar a versão de que Marcos Valério se ofereceu a tomar os empréstimos em nome de suas empresas para repassar os recursos ao partido. "Eu autorizei o Marcos Valério, numa relação de confiança, a fazer esses empréstimos", afirmou.
Após repetir a pergunta por diversas vezes ao ex-tesoureiro, o presidente da CPI, o senador Efraim Moares (PFL-PB), disse: "a conclusão que eu chego é que o senhor teve delegação para fazer esses empréstimos, sozinho". "Essa é a conclusão do senhor", respondeu Delúbio.
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