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24/05/2006
-
11h05
da Folha Online
O delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha, responsável pelas investigações sobre corrupção nos Correios, ouve nesta manhã o empresário Arthur Washeck Neto, o mandante da gravação que detonou um dos maiores escândalos políticos do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O escândalo dos Correios teve início com a divulgação de um vídeo em que o ex-chefe de departamento Maurício Marinho aparece recebendo propina para favorecer empresas em licitações. O funcionário afirma na conversa que agia em consonância com o então presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ) e que recolhia dinheiro para o partido. Marinho foi ouvido ontem por Zampronha durante mais de 4 horas, na capital federal.
Para a PF, em princípio, o motivo e a autoria da gravação foram esclarecidos: o empresário Arthur Washeck Neto admitiu ter mandado gravar Marinho porque estava sendo prejudicado nas licitações nos Correios.
Apesar de admitir que usaria o vídeo para derrubar Marinho, que estaria prejudicando os negócios de Washeck nos Correios. A fita vazou para imprensa provocando, de forma indireta, a crise política de 2005, com as revelações do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
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Polícia Federal ouve mandante da gravação de corrupção nos Correios
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O delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha, responsável pelas investigações sobre corrupção nos Correios, ouve nesta manhã o empresário Arthur Washeck Neto, o mandante da gravação que detonou um dos maiores escândalos políticos do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O escândalo dos Correios teve início com a divulgação de um vídeo em que o ex-chefe de departamento Maurício Marinho aparece recebendo propina para favorecer empresas em licitações. O funcionário afirma na conversa que agia em consonância com o então presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ) e que recolhia dinheiro para o partido. Marinho foi ouvido ontem por Zampronha durante mais de 4 horas, na capital federal.
Para a PF, em princípio, o motivo e a autoria da gravação foram esclarecidos: o empresário Arthur Washeck Neto admitiu ter mandado gravar Marinho porque estava sendo prejudicado nas licitações nos Correios.
Apesar de admitir que usaria o vídeo para derrubar Marinho, que estaria prejudicando os negócios de Washeck nos Correios. A fita vazou para imprensa provocando, de forma indireta, a crise política de 2005, com as revelações do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
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