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24/05/2006
-
17h59
da Folha Online
A Polícia Federal ouviu hoje mais depoentes sobre irregularidades na licitação de cofres eletrônicos para os Correios: o empresário Antônio Velasco, sócio da Comam, que forneceu os equipamentos, e o ex-presidente da estatal João Henrique de Almeida Souza. Ontem, foi ouvido o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração e Material da estatal Maurício Marinho, sobre o mesmo inquérito.
A licitação para compra de 1400 cofres eletrônicos foi feita em 2002, com a vitória das empresas Fortex e Comam, sendo a segunda responsável pelo fornecimento de 920 unidades, com um contrato de R$ 4,98 milhões. Segundo os Correios, "houve ressalvas nas inspeções das amostras, recusa de lotes e atrasos na entrega" no caso da Comam, o que levou a estatal a multar a empresa em quase R$ 1 milhão.
Velasco afirmou ao delegado Luiz Flávio Zampronha que a responsabilidade pela configuração dos cofres era do fabricante e que Marinho aceitou os equipamentos mesmo fora da especificação. Ele não teria informado o delegado se o ex-diretor de compras recebeu vantagens para autorizar a recepção dos cofres, mesmo em condição irregular. Ainda não há informações sobre o teor do depoimento de Marinho, que ontem falou à Zampronha por cerca de quatro horas, na capital federal.
A versão de Valesco foi reforçada por João Henrique de Almeida Souza, que depôs pouco depois e que também colocou Marinho como responsável pela autorização de compra do material fora da especificação.
Segundo a PF, o empresário Arthur Washeck Neto, sócio de Velasco na Comam, que seria ouvido hoje, deve falar com Zampronha amanhã, a partir das 9h30, em Brasília.
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A Polícia Federal ouviu hoje mais depoentes sobre irregularidades na licitação de cofres eletrônicos para os Correios: o empresário Antônio Velasco, sócio da Comam, que forneceu os equipamentos, e o ex-presidente da estatal João Henrique de Almeida Souza. Ontem, foi ouvido o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração e Material da estatal Maurício Marinho, sobre o mesmo inquérito.
A licitação para compra de 1400 cofres eletrônicos foi feita em 2002, com a vitória das empresas Fortex e Comam, sendo a segunda responsável pelo fornecimento de 920 unidades, com um contrato de R$ 4,98 milhões. Segundo os Correios, "houve ressalvas nas inspeções das amostras, recusa de lotes e atrasos na entrega" no caso da Comam, o que levou a estatal a multar a empresa em quase R$ 1 milhão.
Velasco afirmou ao delegado Luiz Flávio Zampronha que a responsabilidade pela configuração dos cofres era do fabricante e que Marinho aceitou os equipamentos mesmo fora da especificação. Ele não teria informado o delegado se o ex-diretor de compras recebeu vantagens para autorizar a recepção dos cofres, mesmo em condição irregular. Ainda não há informações sobre o teor do depoimento de Marinho, que ontem falou à Zampronha por cerca de quatro horas, na capital federal.
A versão de Valesco foi reforçada por João Henrique de Almeida Souza, que depôs pouco depois e que também colocou Marinho como responsável pela autorização de compra do material fora da especificação.
Segundo a PF, o empresário Arthur Washeck Neto, sócio de Velasco na Comam, que seria ouvido hoje, deve falar com Zampronha amanhã, a partir das 9h30, em Brasília.
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