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28/06/2006
-
19h35
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Uma das principais dificuldades regionais na aliança PFL-PSDB foi resolvida hoje, após a convenção do PSDB baiano ter aprovado o lançamento do ex-prefeito Antonio Imbassahy para disputar o Senado pelo Estado. Os tucanos da Bahia também resolveram não lançar candidato ao governo, o que resolve a disputa com o PFL local, que disputa a sucessão estadual com Paulo Souto.
"Nós não vamos lançar candidato ao governo e cada um vai decidir em quem votar. Eu, por exemplo, não voto no Souto", disse o deputado Jutahy Júnior, presidente do diretório baiano do PSDB, em entrevista por telefone à Folha Online.
Uma proposta para que o partido se coligasse com o PFL no Estado não foi votada na convenção porque não teve um número de assinaturas suficiente, diz Jutahy.
Em princípio, o PSDB local apoiaria a candidatura de José Carlos Fernandes para o governo da Bahia, o que entrava em choque frontal com o PFL do senador Antonio Carlos Magalhães. Hoje, Jutahy conversou com o presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), que intermediou um acordo entre tucanos e pefelistas. No Estado, Alckmin apoiava explicitamente a candidatura de Souto, enquanto o PFL chegou a articular o lançamento de Rodolpho Tourinho ao Senado.
Jutahy afirmou que os tucanos não faziam questão da candidatura ao governo e que a reivindicação principal estava em apoiar Imbassahy para o Senado. "Nós oferecemos abrir mão do nosso tempo de televisão para governador, que já é um grande prejuízo", disse o deputado. Pelo acordo, o PFL também se compromete a não fazer ataques aos tucanos no tempo de rádio e TV.
Uma das reivindicações dos tucanos acertadas com Tasso, de acordo com Jutahy, foi acerca da agenda do candidato tucano à Presidência. "Nós temos que ter uma agenda combinada com o Alckmin. Nós não podemos ter uma agenda controlada pelo PFL. Permanentemente, nós enfrentamos esse risco [de não contar com Alckmin em eventos locais]", reclamou o deputado.
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Uma das principais dificuldades regionais na aliança PFL-PSDB foi resolvida hoje, após a convenção do PSDB baiano ter aprovado o lançamento do ex-prefeito Antonio Imbassahy para disputar o Senado pelo Estado. Os tucanos da Bahia também resolveram não lançar candidato ao governo, o que resolve a disputa com o PFL local, que disputa a sucessão estadual com Paulo Souto.
"Nós não vamos lançar candidato ao governo e cada um vai decidir em quem votar. Eu, por exemplo, não voto no Souto", disse o deputado Jutahy Júnior, presidente do diretório baiano do PSDB, em entrevista por telefone à Folha Online.
Uma proposta para que o partido se coligasse com o PFL no Estado não foi votada na convenção porque não teve um número de assinaturas suficiente, diz Jutahy.
Em princípio, o PSDB local apoiaria a candidatura de José Carlos Fernandes para o governo da Bahia, o que entrava em choque frontal com o PFL do senador Antonio Carlos Magalhães. Hoje, Jutahy conversou com o presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), que intermediou um acordo entre tucanos e pefelistas. No Estado, Alckmin apoiava explicitamente a candidatura de Souto, enquanto o PFL chegou a articular o lançamento de Rodolpho Tourinho ao Senado.
Jutahy afirmou que os tucanos não faziam questão da candidatura ao governo e que a reivindicação principal estava em apoiar Imbassahy para o Senado. "Nós oferecemos abrir mão do nosso tempo de televisão para governador, que já é um grande prejuízo", disse o deputado. Pelo acordo, o PFL também se compromete a não fazer ataques aos tucanos no tempo de rádio e TV.
Uma das reivindicações dos tucanos acertadas com Tasso, de acordo com Jutahy, foi acerca da agenda do candidato tucano à Presidência. "Nós temos que ter uma agenda combinada com o Alckmin. Nós não podemos ter uma agenda controlada pelo PFL. Permanentemente, nós enfrentamos esse risco [de não contar com Alckmin em eventos locais]", reclamou o deputado.
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