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28/06/2006
-
21h11
da Agência Folha, em Fortaleza
A Secretaria de Comunicação do governo do Rio Grande do Norte informou que só depois de ter acesso à denúncia sobre o "foliaduto" falaria sobre o caso. Desde o início do escândalo, assessores da governadora Wilma de Faria (PSB) negam que ela soubesse da fraude.
Erick Pereira, advogado de Carlos Faria, irmão da governadora, não falou com a Folha porque estava em reuniões, segundo sua secretária. Em entrevistas anteriores, Faria negou que tenha participado do esquema.
O advogado de Fabiano Motta, dono da FC Produções, e do ex-diretor financeiro da Fundação José Augusto, Haroldo Menezes, Flaviano da Gama Fernandes, afirmou que seus clientes foram usados pelo esquema. Só depois de trocar de advogado, no mês passado, e de conseguir a delação premiada, é que ambos confessaram o envolvimento na fraude e passaram a colaborar com o Ministério Público.
Motta inclusive disse, em depoimento, ter recebido a oferta de um "mensalinho" de R$ 2.500 até o final deste ano para ficar calado. Caso a governadora fosse reeleita, o pagamento poderia ser estendido até o final do próximo mandato, segundo ele.
O ex-chefe de gabinete Ítalo Gurgel, afastado do cargo pela governadora logo que seu nome apareceu no escândalo, foi procurado ontem pela reportagem, não não foi encontrado.
Em seus primeiros depoimentos, ele negou que soubesse da fraude, mas, na semana passada, após os depoimentos de Menezes e Motta, decidiu admitir seu envolvimento e entregou ao Ministério Público uma lista com pendências do governo pagas com parte do dinheiro do "foliaduto".
Os outros denunciados por envolvimento no escândalo, José Antônio Pinheiro, ex-diretor administrativo da Fundação José Augusto, Jefferson Pessoa Tavares e Cícero Duarte Costa, ex-funcionários da fundação que viabilizaram a contratação da empresa de Fabiano Motta e atestaram a realização dos shows "fantasmas", e Sumaya Aby Faraj, que era subordinada a Gurgel, também foram procurados pela Folha, mas não foram localizados.
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Erick Pereira, advogado de Carlos Faria, irmão da governadora, não falou com a Folha porque estava em reuniões, segundo sua secretária. Em entrevistas anteriores, Faria negou que tenha participado do esquema.
O advogado de Fabiano Motta, dono da FC Produções, e do ex-diretor financeiro da Fundação José Augusto, Haroldo Menezes, Flaviano da Gama Fernandes, afirmou que seus clientes foram usados pelo esquema. Só depois de trocar de advogado, no mês passado, e de conseguir a delação premiada, é que ambos confessaram o envolvimento na fraude e passaram a colaborar com o Ministério Público.
Motta inclusive disse, em depoimento, ter recebido a oferta de um "mensalinho" de R$ 2.500 até o final deste ano para ficar calado. Caso a governadora fosse reeleita, o pagamento poderia ser estendido até o final do próximo mandato, segundo ele.
O ex-chefe de gabinete Ítalo Gurgel, afastado do cargo pela governadora logo que seu nome apareceu no escândalo, foi procurado ontem pela reportagem, não não foi encontrado.
Em seus primeiros depoimentos, ele negou que soubesse da fraude, mas, na semana passada, após os depoimentos de Menezes e Motta, decidiu admitir seu envolvimento e entregou ao Ministério Público uma lista com pendências do governo pagas com parte do dinheiro do "foliaduto".
Os outros denunciados por envolvimento no escândalo, José Antônio Pinheiro, ex-diretor administrativo da Fundação José Augusto, Jefferson Pessoa Tavares e Cícero Duarte Costa, ex-funcionários da fundação que viabilizaram a contratação da empresa de Fabiano Motta e atestaram a realização dos shows "fantasmas", e Sumaya Aby Faraj, que era subordinada a Gurgel, também foram procurados pela Folha, mas não foram localizados.
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