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15/08/2006
-
15h57
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira que considera justa a reivindicação dos metroviários, apesar de não ser favorável à greve por ela atingir toda a população.
"A causa é justa, a greve eu não acho que seja o melhor instrumento de luta porque ela atinge a grande massa da população", disse Mercadante, após almoço com lideranças do setor esportivo, em São Paulo.
Para Mercadante, a categoria reclama com razão da forma como foi estruturada a Parceria Público-Privada (PPP) para a entrega da linha 4-amarela do Metrô, ainda em construção, à iniciativa privada.
Ele endossou o coro dos metroviários ao criticar o fato de, pelo acordo, o Estado arcar com US$ 922 milhões dos custos da obra, enquanto a iniciativa privada entra com US$ 340 milhões, o que o candidato considera um claro desequilíbrio.
Mercadante se mostrou favorável às parcerias com a iniciativa privada, contanto que elas preservem o "interesse público". "A parceria não está sendo bem desenhada neste caso, mas ela deve acontecer no nosso governo", afirmou.
Segundo o petista, a gestão do governador Cláudio Lembo (PFL) não abriu espaço para a negociação, por isso a classe dos metroviários partiu para a greve, que é um "chamado de alerta".
Ele criticou o fato de a atual administração continuar fechando contratos desta magnitude. Em sua opinião, esse tipo de decisão deveria ser deixada para o próximo governador.
"Eu vejo que o governo do Estado não deveria encaminhar projetos como esse no apagar das luzes do governo", disse.
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Mercadante diz que reivindicação dos metroviários é justa
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da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira que considera justa a reivindicação dos metroviários, apesar de não ser favorável à greve por ela atingir toda a população.
"A causa é justa, a greve eu não acho que seja o melhor instrumento de luta porque ela atinge a grande massa da população", disse Mercadante, após almoço com lideranças do setor esportivo, em São Paulo.
Para Mercadante, a categoria reclama com razão da forma como foi estruturada a Parceria Público-Privada (PPP) para a entrega da linha 4-amarela do Metrô, ainda em construção, à iniciativa privada.
Ele endossou o coro dos metroviários ao criticar o fato de, pelo acordo, o Estado arcar com US$ 922 milhões dos custos da obra, enquanto a iniciativa privada entra com US$ 340 milhões, o que o candidato considera um claro desequilíbrio.
Mercadante se mostrou favorável às parcerias com a iniciativa privada, contanto que elas preservem o "interesse público". "A parceria não está sendo bem desenhada neste caso, mas ela deve acontecer no nosso governo", afirmou.
Segundo o petista, a gestão do governador Cláudio Lembo (PFL) não abriu espaço para a negociação, por isso a classe dos metroviários partiu para a greve, que é um "chamado de alerta".
Ele criticou o fato de a atual administração continuar fechando contratos desta magnitude. Em sua opinião, esse tipo de decisão deveria ser deixada para o próximo governador.
"Eu vejo que o governo do Estado não deveria encaminhar projetos como esse no apagar das luzes do governo", disse.
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