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23/08/2006
-
21h24
RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia indeferiu o registro de candidatura a deputado estadual de Guilherme Erse (PPS), 26, sob a alegação de que há "parentesco por afinidade" entre Erse e o governador Ivo Cassol (PPS). Ele namorou a filha de Cassol --Juliana, 22-- por cerca de um ano, e eles tiveram um filho em março.
De acordo com a Constituição Federal, são inelegíveis o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins do presidente da República, de governadores e de prefeitos.
Erse, que já foi vereador de Porto Velho, disse que irá recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele disse que o relacionamento que manteve com a filha de Cassol não configura união estável e que não está mais envolvido com ela.
Durante a sessão no TRE, no entanto, testemunhas afirmaram que eles ainda estão juntos. "Não sou nem nunca fui genro de Cassol. Mas se amanhã [eu e Juliana] estaremos juntos, só Deus sabe."
Na opinião de Erse, o julgamento foi mais político que do que técnico. "Estamos em um momento político muito tumultuado em Rondônia, e o principal denunciante foi o governador. Como não podem atingi-lo, escolheram a mim, que seria o 'genro' dele."
As investigações da Polícia Federal que culminaram na prisão de 24 pessoas em Rondônia, entre elas o presidente da Assembléia Legislativa e o presidente do Tribunal de Justiça, tiveram início com base em gravação feita pelo governador que mostra conversas entre ele e um grupo de deputados, que supostamente pedia propina em troca de apoio político. As conversas foram divulgadas pelo programa "Fantástico", em maio de 2005.
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Em Rondônia, TRE indefere candidatura de ex-namorado da filha de Ivo Cassol
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da Agência Folha
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia indeferiu o registro de candidatura a deputado estadual de Guilherme Erse (PPS), 26, sob a alegação de que há "parentesco por afinidade" entre Erse e o governador Ivo Cassol (PPS). Ele namorou a filha de Cassol --Juliana, 22-- por cerca de um ano, e eles tiveram um filho em março.
De acordo com a Constituição Federal, são inelegíveis o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins do presidente da República, de governadores e de prefeitos.
Erse, que já foi vereador de Porto Velho, disse que irá recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele disse que o relacionamento que manteve com a filha de Cassol não configura união estável e que não está mais envolvido com ela.
Durante a sessão no TRE, no entanto, testemunhas afirmaram que eles ainda estão juntos. "Não sou nem nunca fui genro de Cassol. Mas se amanhã [eu e Juliana] estaremos juntos, só Deus sabe."
Na opinião de Erse, o julgamento foi mais político que do que técnico. "Estamos em um momento político muito tumultuado em Rondônia, e o principal denunciante foi o governador. Como não podem atingi-lo, escolheram a mim, que seria o 'genro' dele."
As investigações da Polícia Federal que culminaram na prisão de 24 pessoas em Rondônia, entre elas o presidente da Assembléia Legislativa e o presidente do Tribunal de Justiça, tiveram início com base em gravação feita pelo governador que mostra conversas entre ele e um grupo de deputados, que supostamente pedia propina em troca de apoio político. As conversas foram divulgadas pelo programa "Fantástico", em maio de 2005.
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