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29/08/2006
-
00h56
da Folha Online
A ausência do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, atraiu os ataques no debate promovido pela TV Bandeirantes na noite de segunda-feira, principalmente nas áreas da segurança e da educação.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, também foi alvo de críticas no que diz respeito à corrupção e à proximidade com a política de seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso.
O candidato Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, esquentou o debate ao afirmar não haver diferenças entre os governos de FHC e Lula. Lançou a idéia de que todas as propostas são iguais e que a desigualdade social deve ser o foco das discussões, tanto na promoção da educação quanto no combate à violência.
"Eu quero saber é se esse neoliberalismo predominante entre tucanos e petistas vai resolver o problema dos precatórios de São Paulo", disse ele.
O candidato do PT, Aloizio Mercadante, destacou a ausência de José Serra e atribuiu a decisão do candidato em não participar do debate à "dificuldade de explicar a incapacidade do seu partido em desenvolver a educação e em garantir segurança à população".
Orestes Quércia, representante do PMDB, também criticou a atuação tucana na educação, e a progressão continuada, e voltou a defender a instituição do ensino complementar em São Paulo.
O candidato Carlos Apolinário (PDT) reforçou o rompimento com o governo Lula e à política que privilegia os ricos e os bancos. Prometeu priorizar o capital nacional no governo paulista. "Se a Volkswagen viesse me pedir dinheiro, mandaria pedir na Alemanha", disse.
Os candidatos Mário Guide, candidato do PSB, e Cláudio de Mauro (PV) focaram suas intervenções na área de segurança. O primeiro fez promessas de investir no serviço de inteligência policial,enquanto o representante do PV destacou optou pela ironia: "se a violência está sob controle, está sob controle é do crime organizado".
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A ausência do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, atraiu os ataques no debate promovido pela TV Bandeirantes na noite de segunda-feira, principalmente nas áreas da segurança e da educação.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, também foi alvo de críticas no que diz respeito à corrupção e à proximidade com a política de seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso.
O candidato Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, esquentou o debate ao afirmar não haver diferenças entre os governos de FHC e Lula. Lançou a idéia de que todas as propostas são iguais e que a desigualdade social deve ser o foco das discussões, tanto na promoção da educação quanto no combate à violência.
"Eu quero saber é se esse neoliberalismo predominante entre tucanos e petistas vai resolver o problema dos precatórios de São Paulo", disse ele.
O candidato do PT, Aloizio Mercadante, destacou a ausência de José Serra e atribuiu a decisão do candidato em não participar do debate à "dificuldade de explicar a incapacidade do seu partido em desenvolver a educação e em garantir segurança à população".
Orestes Quércia, representante do PMDB, também criticou a atuação tucana na educação, e a progressão continuada, e voltou a defender a instituição do ensino complementar em São Paulo.
O candidato Carlos Apolinário (PDT) reforçou o rompimento com o governo Lula e à política que privilegia os ricos e os bancos. Prometeu priorizar o capital nacional no governo paulista. "Se a Volkswagen viesse me pedir dinheiro, mandaria pedir na Alemanha", disse.
Os candidatos Mário Guide, candidato do PSB, e Cláudio de Mauro (PV) focaram suas intervenções na área de segurança. O primeiro fez promessas de investir no serviço de inteligência policial,enquanto o representante do PV destacou optou pela ironia: "se a violência está sob controle, está sob controle é do crime organizado".
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