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30/08/2006
-
08h55
da Agência Folha
O fazendeiro Pedro Batista, 62, acusado de ser o mandante da morte do sem-terra Jaelson Melquíades dos Santos, 25, ocorrida em novembro de 2005, foi, ontem à tarde cercado, agredido e preso por cerca de 70 sem-terra, em Atalaia (44 km de Maceió).
Batista estava com prisão preventiva decretada havia quatro meses e desde então não era visto na região.
Ontem à tarde, ele foi localizado na fazenda São Sebastião, no povoado de Ouricuri, por um grupo de militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), movimento do qual Jaelson fazia parte.
Batista, que segundo a PM é o dono da fazenda, ficou amarrado no centro do povoado até que as polícias Civil e Militar, chamadas pelos próprios sem-terra, chegassem ao local.
Um filho do fazendeiro e um funcionário da fazenda também foram presos e amarrados pelos sem-terra.
Segundo o major Wellington Bittencourt, comandante da PM na região de Atalaia, Batista disse ter sido agredido pelos sem-terra. Ele foi submetido a exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal) de Maceió. A reportagem não teve acesso ao laudo.
Ao ser preso, segundo a PM, Batista negou participação na morte de Jaelson. Os três passariam a noite em uma delegacia em Maceió e devem ser ouvidos hoje pela Polícia Civil.
Jaelson era um dos líderes do MST em Atalaia e foi morto com um tiro na cabeça. Ele foi encontrado caído na estrada de acesso ao assentamento Timbozinho, em Ouricuri, onde morava. Testemunhas disseram ter visto dois homens em uma moto no local. A região é um dos focos de conflito agrário no Estado de Alagoas.
Um funcionário de Batista, acusado de ser o assassino do sem-terra e que está com prisão preventiva decretada, continua foragido.
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Fazendeiro foragido é preso e agredido pelo MST
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O fazendeiro Pedro Batista, 62, acusado de ser o mandante da morte do sem-terra Jaelson Melquíades dos Santos, 25, ocorrida em novembro de 2005, foi, ontem à tarde cercado, agredido e preso por cerca de 70 sem-terra, em Atalaia (44 km de Maceió).
Batista estava com prisão preventiva decretada havia quatro meses e desde então não era visto na região.
Ontem à tarde, ele foi localizado na fazenda São Sebastião, no povoado de Ouricuri, por um grupo de militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), movimento do qual Jaelson fazia parte.
Batista, que segundo a PM é o dono da fazenda, ficou amarrado no centro do povoado até que as polícias Civil e Militar, chamadas pelos próprios sem-terra, chegassem ao local.
Um filho do fazendeiro e um funcionário da fazenda também foram presos e amarrados pelos sem-terra.
Segundo o major Wellington Bittencourt, comandante da PM na região de Atalaia, Batista disse ter sido agredido pelos sem-terra. Ele foi submetido a exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal) de Maceió. A reportagem não teve acesso ao laudo.
Ao ser preso, segundo a PM, Batista negou participação na morte de Jaelson. Os três passariam a noite em uma delegacia em Maceió e devem ser ouvidos hoje pela Polícia Civil.
Jaelson era um dos líderes do MST em Atalaia e foi morto com um tiro na cabeça. Ele foi encontrado caído na estrada de acesso ao assentamento Timbozinho, em Ouricuri, onde morava. Testemunhas disseram ter visto dois homens em uma moto no local. A região é um dos focos de conflito agrário no Estado de Alagoas.
Um funcionário de Batista, acusado de ser o assassino do sem-terra e que está com prisão preventiva decretada, continua foragido.
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