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30/08/2006
-
15h07
KAREN CAMACHO
da Folha Online
Três ex-ministros da Fazenda fizeram severas críticas ao programa de governo do PT apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem. Delfim Netto disse que o programa é do PT, e não de Lula, e que o presidente --candidato à reeleição-- terá de apresentar uma proposta com os partidos de coalizão.
"Eu achei a introdução uma tragédia. O resto é aceitável", disse ele durante o seminário "Brasil: Desafios e Propostas 2007-2010", promovido pela consultoria Tendências. "Na verdade, aquilo é um programa de partido, são idéias gerais."
Para Delfim, o presidente terá que fazer um acerto fiscal "profundo e definitivo, que é única forma de voltar a crescer com tranqüilidade".
O ex-ministro Mailson da Nóbrega, sócio da Tendências, disse que o programa é uma "figuração" e que será ignorado no segundo mandato, se Lula for reeleito, tanto quanto o programa que o elegeu para o atual governo.
"Se reeleito, o presidente vai ignorar esse programa, que tem erros de aritmética porque prevê aumento do gasto primário e manutenção da carga tributária e do superávit primário", disse.
Mailson disse também que o "eleitor de Lula acha que programa é programa de auditório" e não acompanha os programas partidários e as suas configurações.
Já o ex-ministro Pedro Malan fez uma crítica velada. Segundo ele, o documento apresentado "traduz claramente o desejo de expectativas adicionais de gastos".
Para ele, isso coloca em dúvida a intenção do governo de reduzir os gastos, que deveria ser o objetivo central da equipe econômica.
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Ex-ministros da Fazenda criticam programa do PT
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Três ex-ministros da Fazenda fizeram severas críticas ao programa de governo do PT apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem. Delfim Netto disse que o programa é do PT, e não de Lula, e que o presidente --candidato à reeleição-- terá de apresentar uma proposta com os partidos de coalizão.
"Eu achei a introdução uma tragédia. O resto é aceitável", disse ele durante o seminário "Brasil: Desafios e Propostas 2007-2010", promovido pela consultoria Tendências. "Na verdade, aquilo é um programa de partido, são idéias gerais."
Para Delfim, o presidente terá que fazer um acerto fiscal "profundo e definitivo, que é única forma de voltar a crescer com tranqüilidade".
O ex-ministro Mailson da Nóbrega, sócio da Tendências, disse que o programa é uma "figuração" e que será ignorado no segundo mandato, se Lula for reeleito, tanto quanto o programa que o elegeu para o atual governo.
"Se reeleito, o presidente vai ignorar esse programa, que tem erros de aritmética porque prevê aumento do gasto primário e manutenção da carga tributária e do superávit primário", disse.
Mailson disse também que o "eleitor de Lula acha que programa é programa de auditório" e não acompanha os programas partidários e as suas configurações.
Já o ex-ministro Pedro Malan fez uma crítica velada. Segundo ele, o documento apresentado "traduz claramente o desejo de expectativas adicionais de gastos".
Para ele, isso coloca em dúvida a intenção do governo de reduzir os gastos, que deveria ser o objetivo central da equipe econômica.
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