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30/08/2006 - 20h45

Oposição acusa Copom de adotar medida eleitoreira; governistas comemoram

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A queda de 0,5 ponto percentual na taxa de juros, definida hoje pelo Copom, provocou críticas da oposição, que considerou a medida eleitoreira. Entre os governistas, a decisão do Banco Central demonstra que a política econômica do governo está no rumo certo e caminha para o crescimento sustentado.

O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), ressaltou que a notícia de queda na taxa de juros é sempre bem vinda, mas ponderou que neste momento indica que o BC é mais um órgão do governo a serviço da reeleição do presidente Lula.

"Está cada vez mais claro em todas as áreas do governo estão sendo utilizadas para se tentar reeleger o presidente. Em alguns casos, como esse, o oportunismo vem para o bem, mas o que o governo fez nos últimos três anos e sete meses foi pagar a maior taxa de juros reais do mundo para os banqueiros", condenou.

Para Maia, se Lula for reeleito, os juros voltarão a subir. "Tem muita gordura para queimar, mas enquanto Lula for presidente, a taxa de juros vai ser alta porque a política de Lula é privilegiar os banqueiros", considerou.

"É a mesmice de sempre com uma pitada eleitoral", emendou o líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN).

O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que a oposição achar que o Copom trabalha pela reeleição de Lula demonstra "delírio total".

Segundo o líder petista, a decisão do Copom, anunciada hoje, demonstra que Lula acertou na política econômica e que está levando o país a combinar crescimento continuado e sustentado.

"Aos meus opositores digo: 'Quem te viu e quem te vê!' Em 2002, o cenário era bem diferente", alfinetou.

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