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07/09/2006 - 21h20

No 7 de Setembro, candidatos confrontam conceitos de independência

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JAMES CIMINO
da Folha Online

As comemorações pelo Dia da Independência do Brasil balizaram os discursos dos candidatos à Presidência da República no horário eleitoral gratuito desta noite.

Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, usou como exemplo a autonomia na produção de petróleo, o fim da dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e, na área social, citou os que deixaram a pobreza. "Independência não pertence apenas ao passado", disse o presidente e candidato à reeleição, "é também a afirmação de nossa presença soberana no mundo", completou.

O discurso serviu como gancho para mostrar a política externa desenvolvida durante seu governo. O programa mostrou números significativos de aumento nas exportações para a União Européia, Estados Unidos, Japão, China, Índia, Rússia, Oriente Médio, África e, claro, o Mercosul.

Lula foi além. Declarou-se um eufórico garoto propaganda dos produtos brasileiros e criticou a timidez de outros governantes ao promover internacionalmente aquilo que o Brasil produz. "A política externa do Brasil agora faz sentido", frisou o candidato, que usou trechos de discursos de George W. Bush e Jacques Chirac a seu favor.

O tucano Geraldo Alckmin, por sua vez, disse que o dia de hoje era "um bom momento para pensar no futuro". "Independência é o país crescendo", enfatizou, para, logo em seguida, acusar o atual presidente de querer aumentar os impostos no ano que vem.

Também disse que um país cujo presidente não tem pulso firme vira vítima da corrupção. "Independência é não se omitir", frisou Alckmin.

Logo depois, o tucano "emprestou" o discurso de seu adversário Cristovam Buarque (PDT) e vislumbrou a independência das futuras gerações na educação. Citou muitas obras suas nesse sentido, mas não mencionou o programa de progressão continuada, duramente criticado por adversários por aprovar alunos mesmo sem estes terem alcançado os objetivos educacionais.

Heloísa Helena (PSOL) mais uma vez frisou o tema corrupção e aproveitou as demissões da Volkswagen para atacar, de uma só vez, Lula e Alckmin, que, segundo foto exibida, "sorriam na festa da Volks".

Cristovam Buarque apoiou-se na imagem das crianças e defendeu a manutenção da soberania brasileira sobre a Amazônia. Para ele, o território "é só nosso" e só deveria ser patrimônio da humanidade quando todos os outros patrimônios como museus, grandes cidades mundiais e o dinheiro também o fossem.

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