Publicidade
Publicidade
10/09/2006
-
15h45
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os candidatos à Presidência da República, mesmo com estilos e propostas diferentes para o governo federal, têm em comum a prática de repetir frases de impacto que se tornaram marcas registradas de cada um na corrida pelo Palácio do Planalto. Os "mantras" dos candidatos variam entre si.
Alguns, como o tucano Geraldo Alckmin, optaram por bordões que se repetem ao longo de toda a campanha, como o tradicional "política é convencimento" ou "a eleição só está começando agora" --frases escolhidas por Alckmin para justificar a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto.
O presidente Lula, por sua vez, também seguiu a linha dos "mantras" adotados pelos demais candidatos. Mesmo sem participar de debates pré-eleitorais e com as pesquisas apontando sua reeleição em primeiro turno, Lula aproveita os discursos como presidente ou como candidato para justificar os recentes escândalos de corrupção do mensalão e dos sanguessugas.
Ele também usa sempre o bordão: "nunca na história deste país se investigou tanto, por isso tantas denúncias apareceram".
O presidente afirmou, em repetidas ocasiões, que graças ao trabalho da CGU (Controladoria Geral da União) e da Polícia Federal as irregularidades vieram à tona.
Assim como o combate à corrupção, outro bordão freqüente na campanha de Lula é o "crescimento com distribuição de renda". O presidente repete em quase todos os seus discursos que nunca nenhum governo conseguiu aliar o crescimento da economia com melhorias nas condições de vida da população. "Crescimento sem distribuição de renda não resolve", repete o presidente.
Já a candidata do PSOL à Presidência, Heloísa Helena, conhecida pelo seu discurso feroz contra a política econômica e os governos de Lula e Fernando Henrique Cardoso, manteve as críticas no centro da sua campanha à Presidência. Frases como "não vou baixar os juros por decreto, mas não significa que não vou fazer isso" ou "o governo e sua cantilena enfadonha" se tornaram marca registrada da candidata nos últimos meses.
Heloísa Helena também incorporou a linha "paz e amor" e, sempre que tem oportunidade, agradece aos eleitores do PSOL pela confiança depositada em sua candidatura. "Agradeço os carinhos, beijinhos e abraços de todos vocês."
O senador Cristovam Buarque, do PDT, também se tornou conhecido dos eleitores pela repetição de bordões na campanha. Ele priorizou o tema educação na disputa ao Palácio do Planalto. O próprio slogan de Cristovam é "o candidato da educação". Nos discursos e na propaganda gratuita de rádio e televisão, o tema reina absoluto entre suas propostas de governo.
Cristovam repete frases como "educação é a maior arma contra o desemprego" e "a escola emancipa a criança, o Bolsa-Família não".
Confira abaixo os principais "mantras" dos candidatos à Presidência:
Lula:
"Nunca na história desse país se investigou tanto"
"O lema do nosso segundo mandato é crescimento com distribuição de renda"
"Estamos longe de fazer tudo o que o Brasil necessita. Mas certamente demos passos importantes"
"Nós fizemos mais em quatro anos de mandato do que eles [PSDB-PFL] em oito"
Alckmin:
"Política é convencimento"
"O novo nome da ética é eficiência"
"A eleição agora que está começando"
"Mário Covas dizia que o povo não erra e precisa ter todas as informações"
Heloísa Helena:
"Temos que tirar do poder essa cantilena enfadonha"
"Não vou baixar os juros por decreto"
'Agradeço os carinhos, os beijinhos e abraços'
"Não vou acabar com o Bolsa-Família"
Cristovam Buarque
"Meu projeto é educação, educação e educação"
"Educação é a maior arma contra o desemprego"
"A escola emancipa a criança. O Bolsa-Família, não"
"O candidato da educação"
Leia mais
Candidatos se dividem sobre o uso de "mantras" nas campanhas
Pesquisa Datafolha aponta para vitória de Lula no 1º turno
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Enquete: o horário eleitoral muda ou não o seu voto?
Candidatos à Presidência apostam em "mantras" para convencer eleitores
Publicidade
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os candidatos à Presidência da República, mesmo com estilos e propostas diferentes para o governo federal, têm em comum a prática de repetir frases de impacto que se tornaram marcas registradas de cada um na corrida pelo Palácio do Planalto. Os "mantras" dos candidatos variam entre si.
Alguns, como o tucano Geraldo Alckmin, optaram por bordões que se repetem ao longo de toda a campanha, como o tradicional "política é convencimento" ou "a eleição só está começando agora" --frases escolhidas por Alckmin para justificar a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto.
O presidente Lula, por sua vez, também seguiu a linha dos "mantras" adotados pelos demais candidatos. Mesmo sem participar de debates pré-eleitorais e com as pesquisas apontando sua reeleição em primeiro turno, Lula aproveita os discursos como presidente ou como candidato para justificar os recentes escândalos de corrupção do mensalão e dos sanguessugas.
Ele também usa sempre o bordão: "nunca na história deste país se investigou tanto, por isso tantas denúncias apareceram".
O presidente afirmou, em repetidas ocasiões, que graças ao trabalho da CGU (Controladoria Geral da União) e da Polícia Federal as irregularidades vieram à tona.
Assim como o combate à corrupção, outro bordão freqüente na campanha de Lula é o "crescimento com distribuição de renda". O presidente repete em quase todos os seus discursos que nunca nenhum governo conseguiu aliar o crescimento da economia com melhorias nas condições de vida da população. "Crescimento sem distribuição de renda não resolve", repete o presidente.
Já a candidata do PSOL à Presidência, Heloísa Helena, conhecida pelo seu discurso feroz contra a política econômica e os governos de Lula e Fernando Henrique Cardoso, manteve as críticas no centro da sua campanha à Presidência. Frases como "não vou baixar os juros por decreto, mas não significa que não vou fazer isso" ou "o governo e sua cantilena enfadonha" se tornaram marca registrada da candidata nos últimos meses.
Heloísa Helena também incorporou a linha "paz e amor" e, sempre que tem oportunidade, agradece aos eleitores do PSOL pela confiança depositada em sua candidatura. "Agradeço os carinhos, beijinhos e abraços de todos vocês."
O senador Cristovam Buarque, do PDT, também se tornou conhecido dos eleitores pela repetição de bordões na campanha. Ele priorizou o tema educação na disputa ao Palácio do Planalto. O próprio slogan de Cristovam é "o candidato da educação". Nos discursos e na propaganda gratuita de rádio e televisão, o tema reina absoluto entre suas propostas de governo.
Cristovam repete frases como "educação é a maior arma contra o desemprego" e "a escola emancipa a criança, o Bolsa-Família não".
Confira abaixo os principais "mantras" dos candidatos à Presidência:
Lula:
"Nunca na história desse país se investigou tanto"
"O lema do nosso segundo mandato é crescimento com distribuição de renda"
"Estamos longe de fazer tudo o que o Brasil necessita. Mas certamente demos passos importantes"
"Nós fizemos mais em quatro anos de mandato do que eles [PSDB-PFL] em oito"
Alckmin:
"Política é convencimento"
"O novo nome da ética é eficiência"
"A eleição agora que está começando"
"Mário Covas dizia que o povo não erra e precisa ter todas as informações"
Heloísa Helena:
"Temos que tirar do poder essa cantilena enfadonha"
"Não vou baixar os juros por decreto"
'Agradeço os carinhos, os beijinhos e abraços'
"Não vou acabar com o Bolsa-Família"
Cristovam Buarque
"Meu projeto é educação, educação e educação"
"Educação é a maior arma contra o desemprego"
"A escola emancipa a criança. O Bolsa-Família, não"
"O candidato da educação"
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice