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08/09/2006
-
20h10
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Porto Velho
A candidata do PSOL Heloísa Helena disse hoje que quer enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "na Justiça", caso ele a processe judicialmente por ela tê-lo chamado de "gângster". Mas a candidata disse que prefere enfrentá-lo antes "no debate".
"Eu quero enfrentá-lo na Justiça. Agora, antes de enfrentá-lo na Justiça, eu quero mesmo e enfrentá-lo no debate", disse hoje Heloísa Helena, ao chegar, no início da tarde, a Porto Velho (RO).
No aeroporto, Heloísa Helena foi recebida por cerca de 300 militantes, com faixas e cartazes dizendo que ela é a "mulher de coração valente para ser presidente do Brasil".
Do aeroporto, a candidata seguiu em carreata de 70 km até a cidade, acompanhada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. No centro da cidade, ela percorreu 1 km a pé, parando sempre para distribuir beijos a simpatizantes.
Indagada sobre exploração ilegal de madeira em Rondônia, Heloísa Helena defendeu a criação de uma instituição "do nível de uma Petrobras" para estudo da biodiversidade da Amazônia. Desde hoje o Estado enfrenta uma forte nuvem de fumaça em razão das queimadas indiscriminadas.
"Eu vou repetir 500 vezes, se necessário for: nenhuma região pode ser condenada à exploração predatória quando existem mecanismos para geração de empregos e produção de alimentos com base na sustentabilidade."
A candidata defendeu a criação de uma instituição para exploração dos recursos da biodiversidade. "Assim como foi no ciclo do petróleo que o Brasil criou a Petrobras, defendo que se crie uma instituição desse porte, de pesquisa e tecnologia, que seja poderosa para a criação de um novo ciclo, que é o da biodiversidade da Amazônia."
Heloísa Helena disse acreditar, pelo que sente nas cidades por onde passa, que a eleição ainda não foi decidida. "Ou as pesquisas são mentirosas ou o nosso eleitorado é tão apaixonado que aparenta ter mais votos do que eu. Estamos trabalhando e agradecendo a generosidade do Brasil para [cada eleitor dela] conseguir mais dois votos e definir a eleição no segundo turno."
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Heloísa Helena diz que quer enfrentar Lula na Justiça
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da Agência Folha, em Porto Velho
A candidata do PSOL Heloísa Helena disse hoje que quer enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "na Justiça", caso ele a processe judicialmente por ela tê-lo chamado de "gângster". Mas a candidata disse que prefere enfrentá-lo antes "no debate".
"Eu quero enfrentá-lo na Justiça. Agora, antes de enfrentá-lo na Justiça, eu quero mesmo e enfrentá-lo no debate", disse hoje Heloísa Helena, ao chegar, no início da tarde, a Porto Velho (RO).
No aeroporto, Heloísa Helena foi recebida por cerca de 300 militantes, com faixas e cartazes dizendo que ela é a "mulher de coração valente para ser presidente do Brasil".
Do aeroporto, a candidata seguiu em carreata de 70 km até a cidade, acompanhada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. No centro da cidade, ela percorreu 1 km a pé, parando sempre para distribuir beijos a simpatizantes.
Indagada sobre exploração ilegal de madeira em Rondônia, Heloísa Helena defendeu a criação de uma instituição "do nível de uma Petrobras" para estudo da biodiversidade da Amazônia. Desde hoje o Estado enfrenta uma forte nuvem de fumaça em razão das queimadas indiscriminadas.
"Eu vou repetir 500 vezes, se necessário for: nenhuma região pode ser condenada à exploração predatória quando existem mecanismos para geração de empregos e produção de alimentos com base na sustentabilidade."
A candidata defendeu a criação de uma instituição para exploração dos recursos da biodiversidade. "Assim como foi no ciclo do petróleo que o Brasil criou a Petrobras, defendo que se crie uma instituição desse porte, de pesquisa e tecnologia, que seja poderosa para a criação de um novo ciclo, que é o da biodiversidade da Amazônia."
Heloísa Helena disse acreditar, pelo que sente nas cidades por onde passa, que a eleição ainda não foi decidida. "Ou as pesquisas são mentirosas ou o nosso eleitorado é tão apaixonado que aparenta ter mais votos do que eu. Estamos trabalhando e agradecendo a generosidade do Brasil para [cada eleitor dela] conseguir mais dois votos e definir a eleição no segundo turno."
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