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12/09/2006
-
16h51
da Folha Online
O candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, lançou hoje no Rio o programa de governo de sua campanha. Batizado de "A revolução pela educação", o documento tem 152 páginas. No programa, o senador avalia que o não investimento em educação pode gerar um custo adicional para o país entre R$ 80 bilhões e R$200 bilhões.
Segundo ele, o projeto contém medidas para que o Brasil retome o crescimento econômico. O pedetista também disse que o programa define um rumo para a nação, que de acordo com ele, carece de medidas que visem retornos a longo prazo.
O programa de Cristovam é dividido em cinco eixos. O primeiro eixo propõe reformas na educação e ciência e tecnologia. Já o segundo, coordena e qualifica campos essenciais do quadro institucional brasileiro, com destaque para o sistema político e eleitoral.
Os demais eixos tratam do fortalecimento das instituições de ensino, da inclusão social e retomada do Bolsa-Escola, além de metas para o crescimento sustentável. O propósito de Cristovam é que os cinco eixos hajam articulados entre si e que as diversas instâncias governamentais sejam fortalecidas.
De manhã, Cristovam visitou instituições de ensino superior e defendeu mais investimentos na educação.
"A desigualdade e o atraso são os dois muros que temos. Se não se investir em educação, vai continuar essa guerra civil que está aí. A guerra civil das bombas do PCC não demorará a estourar com as bombas silenciosas dos estômagos", afirmou Cristovam.
O senador defendeu um aporte de R$ 7 bilhões para a educação no país --o equivalente a 0,3% da renda nacional de R$ 2 trilhões-- além de igualdade de salários e formação dos professores.
Para o candidato, a verba necessária para promover a "revolução pela educação" virá tanto da economia de gastos, quanto do investimento em setores fundamentais para o país. Cristovam também sugere um pacto entre os governos para congelar o aumento nos gastos públicos.
Ataques
O candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), indicou que para tentar reverter o cenário que indica vitória ainda no primeiro turno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, vai investir em gravações externas em seu programa para o horário eleitoral.
Segundo fontes do comitê da campanha tucana, a intenção é usar essas gravações como contraponto ao governo Lula. A idéia, como apurou a Folha Online, é fazer comparações entre as promessas e as realizações da administração petista.
Hoje mesmo, o candidato tucano justificou o cancelamento de uma reunião com empresários na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para dar continuidade a este projeto de fazer imagens externas para o programa de TV.
Na semana passada, a campanha de Alckmin conseguiu, pela primeira vez, que seu adversário fosse obrigado a rebater uma crítica. No programa, os tucanos criticaram o estado da rodovia federal BR-316, no trecho que liga o Maranhão ao Pará.
O embate entre os dois candidatos teve início depois que o "Jornal Nacional" da TV Globo desafiou os candidatos à Presidência a percorrerem trechos da rodovia, no interior do Maranhão. Na sexta, Alckmin cancelou compromissos para interceptar a caravana do "JN" e gravar programa no local.
A locutora da campanha de Lula, no programa eleitoral de TV transmitido na noite deste sábado, afirmou que o tucano fretou um helicóptero para alcançar a equipe do "JN". E disparou: "Essa atitude (...) é a prova de que a demagogia é uma praga difícil de ser eliminada da política brasileira."
Alckmin afirmou, no entanto, que não vai "priorizar as críticas". "Em nosso programa, nós vamos falar do futuro, do que nós pretendemos fazer nos próximos quatro anos. O que deve ser feito, como deve ser feito e por que deve ser feito", disse o tucano durante evento na sede da Força Sindical, região central de São Paulo.
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Cristovam lança programa de governo no Rio
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O candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, lançou hoje no Rio o programa de governo de sua campanha. Batizado de "A revolução pela educação", o documento tem 152 páginas. No programa, o senador avalia que o não investimento em educação pode gerar um custo adicional para o país entre R$ 80 bilhões e R$200 bilhões.
Segundo ele, o projeto contém medidas para que o Brasil retome o crescimento econômico. O pedetista também disse que o programa define um rumo para a nação, que de acordo com ele, carece de medidas que visem retornos a longo prazo.
O programa de Cristovam é dividido em cinco eixos. O primeiro eixo propõe reformas na educação e ciência e tecnologia. Já o segundo, coordena e qualifica campos essenciais do quadro institucional brasileiro, com destaque para o sistema político e eleitoral.
Os demais eixos tratam do fortalecimento das instituições de ensino, da inclusão social e retomada do Bolsa-Escola, além de metas para o crescimento sustentável. O propósito de Cristovam é que os cinco eixos hajam articulados entre si e que as diversas instâncias governamentais sejam fortalecidas.
De manhã, Cristovam visitou instituições de ensino superior e defendeu mais investimentos na educação.
"A desigualdade e o atraso são os dois muros que temos. Se não se investir em educação, vai continuar essa guerra civil que está aí. A guerra civil das bombas do PCC não demorará a estourar com as bombas silenciosas dos estômagos", afirmou Cristovam.
O senador defendeu um aporte de R$ 7 bilhões para a educação no país --o equivalente a 0,3% da renda nacional de R$ 2 trilhões-- além de igualdade de salários e formação dos professores.
Para o candidato, a verba necessária para promover a "revolução pela educação" virá tanto da economia de gastos, quanto do investimento em setores fundamentais para o país. Cristovam também sugere um pacto entre os governos para congelar o aumento nos gastos públicos.
Ataques
O candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), indicou que para tentar reverter o cenário que indica vitória ainda no primeiro turno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, vai investir em gravações externas em seu programa para o horário eleitoral.
Segundo fontes do comitê da campanha tucana, a intenção é usar essas gravações como contraponto ao governo Lula. A idéia, como apurou a Folha Online, é fazer comparações entre as promessas e as realizações da administração petista.
Hoje mesmo, o candidato tucano justificou o cancelamento de uma reunião com empresários na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para dar continuidade a este projeto de fazer imagens externas para o programa de TV.
Na semana passada, a campanha de Alckmin conseguiu, pela primeira vez, que seu adversário fosse obrigado a rebater uma crítica. No programa, os tucanos criticaram o estado da rodovia federal BR-316, no trecho que liga o Maranhão ao Pará.
O embate entre os dois candidatos teve início depois que o "Jornal Nacional" da TV Globo desafiou os candidatos à Presidência a percorrerem trechos da rodovia, no interior do Maranhão. Na sexta, Alckmin cancelou compromissos para interceptar a caravana do "JN" e gravar programa no local.
A locutora da campanha de Lula, no programa eleitoral de TV transmitido na noite deste sábado, afirmou que o tucano fretou um helicóptero para alcançar a equipe do "JN". E disparou: "Essa atitude (...) é a prova de que a demagogia é uma praga difícil de ser eliminada da política brasileira."
Alckmin afirmou, no entanto, que não vai "priorizar as críticas". "Em nosso programa, nós vamos falar do futuro, do que nós pretendemos fazer nos próximos quatro anos. O que deve ser feito, como deve ser feito e por que deve ser feito", disse o tucano durante evento na sede da Força Sindical, região central de São Paulo.
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